Sem nomes competitivos em Salvador, petistas já admitem abrir mão até da candidatura a vice
A sigla petista tem sofrido, nos últimos anos, com a falta de quadros na capital baiana
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Da Redação
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Depois de abrir mão da pré-candidatura a prefeito de Salvador, membros do Partido dos Trabalhadores já admitem a possibilidade também de não indicar um nome para postular a vice-prefeitura na chapa de Geraldo Júnior (MDB).
A sigla petista tem sofrido, nos últimos anos, com a falta de quadros na capital baiana. Em 2016, sem nome natural para disputar o Palácio Thomé de Souza, o PT desistiu de ter candidatura própria e apoiou a deputada federal Alice Portugal (PCdoB), que acabou derrotada por ACM Neto (União Brasil).
Já, em 2020, o então governador da Bahia, hoje ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), buscou um nome de fora da política para ser a representante do PT na eleição. A legenda lançou, então, a Major Denice Santiago, que perdeu o pleito para o atual prefeito Bruno Reis (União Brasil).
Agora, além de renunciar a cabeça da chapa, o PT pode ficar totalmente fora da majoritária. Nesta quinta-feira (11), durante a Lavagem do Bonfim, o senador Jaques Wagner (PT) afirmou que o vice de Geraldo Júnior “não precisa obrigatoriamente ser do PT”.
Já, na terça-feira (9), o vereador petista Arnaldo Lessa disse que seu partido “não deve brigar por essa vice”. “A prioridade do PT é eleger uma bancada ampliada”, frisou, em entrevista ao podcast Política Pod.
Dentro da base governista, a expectativa é que o anúncio sobre o vice só seja divulgado depois do Carnaval.