Sara Mariano: líderes evangélicos são investigados por incendiar corpo e tentar omitir provas
Os dois foram presos na noite de terça-feira (14) e na manhã desta quarta (15)
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Da Redação
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O bispo evangélico conhecido como Zadoque e o ministro do evangelho Gideão Duarte, 33, presos por participação na morte da cantora gospel Sara Mariano, são investigados por por suspeita de incendiar o corpo e tentar omitir provas do crime.
“Conforme as investigações, o suposto líder religioso e o motorista de aplicativo são suspeitos de participação na logística e execução, bem como no ato de incendiar o corpo e na tentativa de omitir provas”, afirma o delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª DT (Dias D'Ávila), que investiga o crime.
Ainda de acordo com o delegado Euvaldo Costa, o ex-marido de Sara, Ederlan Mariano, ainda figura como mandante do crime. “As investigações apontam que o ex-marido da vítima deu valores em dinheiro para os autores e promoções artísticas para o suposto líder religioso. As investigações continuam, para individualizar as condutas dos envolvidos e identificar a possibilidade de mais participações”, informou.
Zadoque e Gideão foram presos na noite de terça-feira (14) e na manhã desta quarta (15), na Ilha de Itaparica e em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Segundo a polícia, a dupla foi identificada após diversas diligências investigativas, a exemplo da coleta de depoimentos de testemunhas, análises de imagens de câmeras de videomonitoramento da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) e de câmeras particulares, que auxiliaram nas investigações. Laudos periciais são aguardados para complementar a apuração do caso.