Salvador ganha primeiro restaurante especializado em lámen; saiba onde fica
Chef entendeu que a febre da comida precisava chegar pelas ruas da capital baiana
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Alô Alô Bahia
rafael.freitas@redebahia.com.br
No final de agosto, Salvador vai ganhar seu primeiro restaurante especializado em lámen. À frente do projeto está o chef Vini Figueira, que vai colocar a operação bem próxima de onde já estão seus dois outros restaurantes: o Vini Figueira Mar e o Vini Figueira Gastronomia, na Travessa Bartolomeu de Gusmão, 101, Rio Vermelho.
O Ainá Lamen terá 20 lugares e um serviço mais próximo de fast-food, tendo o prato japonês como protagonista em cinco versões: frutos do mar, barriga de porco, copa-lombo, frango e vegetariano. O menu trará ainda uma entrada, o karaage (coxas e sobrecoxas de frango empanada e fritas), e bebidas para acompanhar.
De acordo com o chef, a ideia de abrir o novo espaço gastronômico surgiu de pesquisas durante suas últimas viagens. “A febre do lámen está em São Paulo, nos Estados Unidos, em muitos lugares na Europa, além da Ásia, por isso decidi que eu ia levar o primeiro restaurante especializado nesse prato para Salvador”, disse em entrevista ao Alô Alô Bahia.
O projeto é da designer de interiores Silvia Casas, que também assina os outros restaurantes de Vini. O Ainá vai funcionar de terça a domingo, das 18h às 23h.
Origem
O lámen é um prato de origem chinesa, mas foi no Japão que ele ganhou sua fama. Segundo o especialista em cultura japonesa Jo Takahashi, esse tipo de macarrão foi introduzido no país a partir dos bairros chineses de Kobe e Yokohama, no final do século 19 e caiu no gosto popular como alimento alternativo barato e nutritivo em tempos de escassez após a Segunda Guerra Mundial.
Afinal, é lámen ou rámen?
Os dois nomes se referem à tigela de macarrão longo com caldo bem quente. A grosso modo, a pronúncia Rámen é mais usada pelos japoneses, enquanto o Lámen (que também aparece como lamian) é mais usado pelos chineses.
O prato é composto de quatro componentes essenciais: caldo, macarrão, as coberturas e o tare (tempero). Parece simples, mas é justamente nesta simplicidade que está a complexidade da receita.
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