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Saiba quais são os próximos passos até a audiência que vai decidir sobre a guarda da filha de Sara Mariano


 

Sessão está prevista para acontecer no dia 29 de novembro, em Salvador

  • Larissa Almeida

Publicado em 21/11/2023 às 10:00:00
Mãe de Sara Mariano, Dolores Correia. Crédito: Ana Lúcia Albuquerque/CORREIO

A audiência que vai decidir se a guarda da filha da cantora evangélica Sara Mariano ficará com a família materna ou com os avós paternos está marcada para o dia 29 de novembro. Até lá, a criança de 11 anos – que visitou a avó materna, Dolores Correia, neste último final de semana, após determinação judicial –terá que passar por avaliações demandadas pela Justiça, assim como as duas famílias que brigam para cuidar dela.

Ao detalhar a programação até o dia da audiência, Sarah Barros, advogada da família materna, conta que seus clientes têm direito a um pernoite com a criança, previsto para esta quarta-feira (22). No entanto, será solicitada a alteração para uma visita com duração de 12h durante o dia, visto que a menina relatou dificuldades para dormir sem uma prima da mesma idade – por parte da família paterna. A filha de Sara atualmente está sob guarda da família do pai, Ederlan Mariano, que está preso no Complexo da Mata Escura por ser apontado pelas autoridades como mandante da morte de Sara.

A convivência provisória com a família materna foi uma conquista judicial. A família aguardava um parecer do Ministério Público da Bahia (MP-BA) que foi favorável à suspensão do poder familiar de Ederlan – que estava impedindo a criança de ter contato com seus familiares maternos – e decidiu pela convivência provisória com a mãe de Sara Mariano.

Além dessas decisões, outras demandas foram solicitadas pelo Serviço de Apoio e Orientação Familiar (SAOF) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “[Foi pedido] um estudo psicossocial do SAOF tanto da família materna quanto da família paterna. No caso de dona Dolores [avó materna], como ela mora no Maranhão, foi feita uma carta precatória para Imperatriz do Maranhão, para ser cumprido. Então, vão na casa dela verificar qual seria o quarto onde a menor iria dormir e onde seria o local que ela iria morar. Também vai uma assistente social e uma psicóloga fazer a mesma coisa na casa de Ederlan”, esclarece Sarah Barros.

Ainda foi expedido um ofício para a escola da criança, requisitando informações como notas escolares, atestado de frequência e comportamento. Conforme afirma a advogada, a menina não está indo à escola ou tendo acompanhamento psicológico.

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia foi procurado para informar quais procedimentos estão previstos até o dia da audiência. Em nota, respondeu que as informações não podem ser disponibilizadas, por se tratar de processo que envolve menor e está em segredo de justiça. Por fim, sugeriu contato com o MP-BA.

O Ministério Público da Bahia foi procurado para o mesmo pedido, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.

*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo