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Rodoviários suspendem circulação de ônibus em Águas Claras e no Arenoso após ameaças


 

Coletivos foram recolhidos e estão na garagem

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 19/06/2024 às 16:47:03
Ônibus. Crédito: Bruno Concha/Secom PMS

Os rodoviários de Salvador suspenderam a circulação nos bairros de Águas Claras e Arenoso após receberam ameaças na tarde desta quarta-feira (19). Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fabio Primo, os trabalhadores receberam intimidações com relatos de que homens ateariam fogo aos coletivos.  O Terminal de Águas Claras também foi atingido e está sem coletivos. 

Os veículos foram retirados de circulação e estão recolhidos na garagem. Toda frota do Terminal de Águas Claras foi afetada e a previsão é de que o serviço volte a ser normalizado só na manhã de quinta-feira (20), após reforço do policiamento. 

A Semob informou que os ônibus da linha 1625 - Paripe x Aeroporto (via Cajazeiras), que dá atendimento ao bairro de Águas Claras, estão seguindo até o Largo Vitor Augusto Meier, conhecido como Praça da Mortadela e de lá seguem o itinerário de origem. O bairro de Arenoso teve o final de linha deslocado para a região de Cabula VI.

"Agentes da Semob estão monitorando o atendimento nas localidades e a situação será normalizada quando as condições de segurança para a operação de transporte estiverem restabelecidas".

A tensão acontece em meio à morte de um suspeito de envolvimento com uma facção criminosa na região. O homem morreu nesta quarta durante uma troca de tiros com policiais militares na localidade conhecida como Barro Duro, em São Cristóvão. 

Segundo a Polícia Militar, os PMs passarem pela Rua Jardim das Alfazemas e se depararam com um grupo de homens armados. Diante da presença dos militares, o grupo atirou contra os policiais. Houve revide e, após a troca de tiros, um deles foi encontrado ferido, sendo imediatamente socorrido para o Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, onde não resistiu aos ferimentos.

Apesar do cenário, Primo informou que não sabe se a coação aconteceu de fato por conta da morte do suspeito.