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Revoltada com falta d'água, população joga ovos em sede da Embasa; vídeo


 

Local ainda foi invadido por populares

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 29/12/2023 às 14:05:50
Crédito: Reprodução

Revoltada com a falta de água que atinge o município há alguns dias, a população de Quixabeira jogou ovos e tentou invadir a sede da Embasa na cidade, que fica a 300 km de Salvador, na manhã desta sexta-feira (29). Um vídeo do momento foi gravado e as imagens circulam nas redes sociais.

Nas imagens é possível ver o funcionário da Embasa tentando se proteger das ovadas, fechando as portas do local. A população, entretanto, não se acalma e tenta invadir o estabelecimento a gritos de "invade, invade".

Em nota, a empresa explicou que a falta d'água é decorrente do vazamento em uma adutora, corrigido nesta semana. Entretanto, as torneiras em Quixabeira estariam vazias ainda graças a "sucessivas falhas no fornecimento de energia elétrica por parte da Coelba, que provocam a interrupção de funcionamento das bombas e impedem a chegada da água nos pontos mais distantes do sistema", diz nota.

A Coelba Neoenergia, entretanto, esclarece que não há histórico de interrupções frequentes no fornecimento de energia para a unidade de tratamento e abastecimento de água da Embada, em Quixabeira. Um único incidente foi registrado e resolvido no mês passado. 

"Ressaltamos que mantemos um atendimento dedicado a instituições e empresas que prestam serviços essenciais, como a Embasa, para garantir rápida assistência em casos de incidentes. Além disso, implementamos um plano de manutenção preventiva para assegurar o fornecimento contínuo de energia. Nos últimos cinco anos, investimos mais de R$ 11 bilhões em obras e tecnologias para garantir um sistema elétrico confiável e robusto", diz em nota.

Além disso, a Embasa também culpa a estiagem aliada às altas temperaturas, que aumentam o consumo de água.

"A Embasa tem adotado todas as providências possíveis para manter a regularidade do abastecimento de água em Quixabeira, inclusive correção rápida de vazamentos, combate a furtos ao longo da adutora e contato constante com a Coelba para cobrar o fornecimento regular de energia em alta tensão para os equipamentos do sistema", garante o comunicado.

Já sobre a "manifestação", a Embasa diz que repudia os atos de desrespeito aos trabalhadores que estavam buscando diálogo com a população. O escritório teria ficado "degradado" após o ato.