Moradores são autorizados a pegar carga de R$ 60 mil em frutas de caminhão tombado
Veículo tombou na pista por volta das 4h40 desta quinta-feira (26)
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Wendel de Novais
wmoreira@redebahia.com.br
Além do transtorno e o susto, a cooperativa do caminhão de frutas que tombou na BR-324 na manhã desta quinta-feira (26) vai ter que lida com um problemas dos grandes: o prejuízo de perder toda uma carga. Isso porque, de acordo Geni Carlos, representante da cooperativa, o carregamento que saiu de Juazeiro e tinha como destino final a Feira de São Joaquim estava estimado em R$ 60 mil.
"É uma carga que sai de Juazeiro, vai sendo abastecida e é entregue em Salvador, na Feira de São Joaquim. São frutas de diversos produtores que seriam entregues juntas e teriam o lucro dividido", falou ele, na BR-324, após liberar que cidadãos pudessem pegar as frutas que caíram junto com o caminhão no acidente. Ainda de acordo com Geni, uma caixa da parte de trás do caminhão quebrou, causando uma sucessão de problemas que terminou no acidente.
O prejuízo, entretanto, não ficou só na conta da cooperativa. Os soteropolitanos que precisam passar pela BR-324 para chegar aos seus compromissos também foram prejudicados por conta do acidente. Isso porque, entre 5h e 8h, duas das três faixas do local ficaram com circulação interrompida por conta do caminhão e das frutas que estavam espalhadas pela via. A situação gerou um engarrafamento quilométrico, que deixou o trânsito lento até a região de Águas Claras.
Nos bairros adjacentes, o engarrafamento também foi um problema. Inclusive, o Viaduto da Estação Pirajá e o Viaduto da ligação Lobato-Pirajá ficaram travados.
Na BR-324, o engarrafamento é quilométrico, provocando lentidão até em Águas Claras. Por conta do volume de coletivos que passa pelo local, bairros adjacentes também enfrentam problemas no trânsito.