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Policial militar é suspeito de matar dono de lava-jato em Feira de Santana


 

O caso aconteceu na última segunda-feira (22)

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 23/07/2024 às 21:30:08
José Luiz Borges Santos. Crédito: Arquivo Pessoal

O suspeito da morte de José Luiz Borges Santos, 41 anos, em um lava-jato no município de Feira de Santana, seria um policial militar. José foi morto a tiros na tarde de segunda-feira (22), no bairro Brasília. Segundo informações da Polícia Civil (PC), José tinha se desentendido anteriormente com o suspeito do crime.

A informação foi confirmada pela Polícia Militar (PM) em nota enviada ao site g1. No documento, a PM afirma que a ocorrência está sendo tratada internamente e não divulga informações sobre o suspeito, que seria lotado na 22ª Companhia da PM em Valença, no Baixo Sul.

Em nota, a Polícia Civil (PC) informou que o suspeito “foi ouvido na Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, onde foi instaurado um inquérito para apurar o caso. Testemunhas estão sendo ouvidas, imagens são analisadas e os laudos periciais vão complementar as investigações, com o objetivo de definir a responsabilização da autoria”.

Confira a nota da PM na íntegra:

"A Polícia Militar da Bahia, através do CPR-Leste, tomou conhecimento de homicídio ocorrido por volta das 16h30 da úlltima segunda-feira (22), no interior de um posto de lavagem de veículos na rua Milão, bairro Brasília, em Feira de Santana, área de responsabilidade da 65ª CIPM, sendo o autor inicialmente identificado como policial militar.

De imediato, todas as providências foram tomadas a fim de levantar as informações necessárias e o Comando da Região Leste, por meio da Corregedoria Regional, passaram a atuar na missão de apurar todos os atos praticados a fim de localizar e responsabilizar o autor na esfera disciplinar. Os registros também foram realizados pela Polícia Civil, que apura os fatos na esfera criminal.

Ressalta-se que a Polícia Militar da Bahia, órgão governamental que há 199 anos tem como premissa basilar a ordem e a segurança da população baiana, não corrobora, em nenhum grau, com qualquer ação ilícita que venha a ferir a dignidade da pessoa humana, a ordem e a disciplina, princípios fundamentais da instituição".