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Polícia investiga falso procurador após tentativa de golpe com nome do MPT


 

Suposto golpista chegou a produzir um ofício com timbre do MPT

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 02/08/2024 às 21:53:45
MPT. Crédito: Divulgação/MPT-BA

A Polícia Civil da Bahia abriu investigação para apurar o caso de um falso procurador aplicando golpes com o nome do Ministério Público do Trabalho (MPT). A informação foi a público nesta quarta-feira (31), pelo próprio ministério, em um alerta de fraude emitido pela instituição.

Segundo o MPT, o homem entrou em contato com um sindicato de trabalhadores, solicitando custeio de alimentação e transporte de funcionários. O suposto golpista se passava por procurador e chegou a produzir um ofício com o timbre do MPT para formalizar a solicitação. 

O advogado da representação sindical entrou em contato direto com o MPT para checar as informações do pedido encaminhado à entidade, foi quando a tentativa de golpe foi descoberta. Todo o material foi reunido e encaminhado à Polícia Federal com solicitação de apuração do golpe. Não há registro de que alguém tenha repassado qualquer valor aos golpistas.

Outras tentativas semelhantes já haviam sido registradas envolvendo o nome da instituição. Os diretores de sindicatos contatados pelos golpistas foram orientados a prestar queixa na Polícia Civil local e apresentar ao MPT cópia dos boletins de ocorrência para serem também remetidos por ofício à Polícia Federal.

No alerta, o MPT destacou que não faz pedidos de pagamentos ou de repasses de valores para realização de operações e de forças-tarefas de combate ao trabalho escravo ou para quaisquer outras atividades funcionais da instituição. Também não emite boletos ou faz cobranças relativas à participação, junto ao órgão, de sindicatos como porta-vozes das categorias de trabalhadores. 

E-mails falsos enviados em nome da instituição devem ser desconsiderados e apagados e os números de telefone utilizados devem ser bloqueados. O MPT orienta ainda que as mensagens sejam deletadas sem que sejam abertas. O usuário não deve, em hipótese alguma, fazer o pagamento dos referidos boletos, clicar em links, fornecer senhas e outras informações pessoais ou autorizar a instalação de programas recebidos por meio da mensagem.