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Multirão de reconhecimento de paternidade é realizado pelo TJBA


 

Evento aconteceu nesta segunda-feira no Campo da Pólvora

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 14/10/2024 às 22:24:10
Evento foi realizado no Campo da Pólvora. Crédito: Reprodução/TJBA

Com mais de 100 famílias cadastradas, a segunda edição do Projeto Corrente do Amor (Mutirão Pai Presente) foi realizada nesta segunda-feira (14) pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). O evento tem como objetivo acelerar processos de pagamento de alimento e reconhecimento parental e foi realizado no Fórum das Famílias, localizado no Campo da Pólvora.

O projeto foi realizado pelo TJBA através do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) e do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CEJUSC) Pai Presente. No local foram realizadas coletas de exames de paternidade já determinados em processos judiciais, oficina de parentalidade positiva para os pais e os filhos, espaço de brincadeiras para as crianças e distribuição de lanches e brinquedos.

Os participantes também tiveram acesso a serviços odontológicos e de saúde oferecidos pelo TJBA.  A técnica de enfermagem, Viviane Conceição espera há doze anos para ter o exame de paternidade para o seu filho. Ela avalia o impacto do mutirão na sua vida. “É o futuro do meu filho”, disse emocionada.

“Essa é uma forma de diminuir a distância entre o ajuizamento e uma decisão. A gente vai aproveitar porque está próximo do Dia das Crianças e é relevante fazer uma ação social”, afirma a desembargadora e supervisora do NUPEMEC, Marielza Brandão Franco.

Dentro da programação, os pais participaram da oficina “Parentalidade Positiva: uma abordagem construtiva para educar os filhos”. Uma das mediadoras foi a psicóloga Elsa de Mattos que afirmou que o laboratório ajuda a pensar em questionamentos importantes como “o que é ser pai e mãe nos tempos de hoje? De que forma a gente pode educar de uma maneira menos punitiva? Voltado mais para a autonomia, para a liberdade e para o respeito à criança”.

"O projeto é importante porque se antecipa o processo, já que é feita a coleta do material genético para o exame de DNA e, em um prazo de mais ou menos 50 dias, já teremos o resultado”, disse a juíza e coordenadora do CEJUSC de mediação de família de Salvador Newcy Mary da Paixão Cunha.