Mulher encontrada morta em apartamento estava com mãos amarradas e plástico na cabeça
Autoria e motivação ainda são investigadas
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Da Redação
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A mulher identificada como Marina Bonfim Menezes, 34 anos, encontrada morta no apartamento em que morava na Graça, estava com um plástico enrolado na cabeça e com as mãos amarradas quando foi achada pelo pai. Ao ver a cena, o homem ficou completamente abalado, segundo funcionários do prédio.
Ainda conforme funcionários, o pai da vítima chegou no edifício por volta das 14h da tarde da última segunda-feira (25), preocupado por estar sem notícias da filha, mas o funcionário não soube informar há quanto tempo. A porta do apartamento estava destrancada e sem sinais de arrombamento.
“Não sabiamos de nenhuma desavença com o pai ou com vizinhos. Também não sabemos se ela tinha namorado. Ela era uma pessoa na dela, tranquila. Você quase não a via saindo de casa”, contou um funcionário, sem se identificar, afirmando que o pai da vítima não passou muito tempo dentro do apartamento depois de subir para procurar a filha.
Foi o pai da vítima que acionou a Polícia Militar (PM-Ba). Segundo a PM, ele também recebeu os policiais e afirmou não saber o que tinha causado a morte. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Marina já estava sem vida quando o socorro chegou.
Uma amiga da vítima, que tem a identidade preservada pela reportagem, afirma que Marina sofria com depressão e estava com uma foto no perfil de um aplicativo de mensagens com a frase: ‘aproveitem enquanto podem ocultar fato, mascarar motivações e distorcer verdades’. O que a levou a desconfiar que se tratava de um caso de suicidio.
Questionada sobre as investigações, a Polícia Civil (PC-Ba) informou que não daria detalhes sobre as linhas de apuração.