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Médico morto em ataque no Rio de Janeiro é baiano


 

Perseu Ribeiro Almeida usava uma camisa do Bahia quando foi assassinado com outros colegas

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 05/10/2023 às 08:54:02
Médicos tiraram uma foto quando estavam no quiosque. Crédito: Reprodução/Redes sociais

Um dos médicos mortos no ataque no Rio de Janeiro é baiano. Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, estava no quiosque com colegas de profissão quando foi morto a tiros.

Antes do ataque, as vítimas tiraram uma foto e postaram nas redes sociais. Perseu aparece usando uma camisa do Bahia.

Médicos tiraram uma foto quando estavam no quiosque. Crédito: Reprodução/Redes sociais

Perseu fez Medicina no Instituto Mantenedor de Ensino Superior da Bahia, onde se formou em 2017. Ele fez residência médica em Ortopedia e Traumatologia no COT Martagão. Ele fazia especialização em andamento em Cirurgia do Pé e Tornozelo no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo.

A Sociedade de Ortopedia e Traumatologia Regional da Bahia emitiu uma nota lamentando a morte do médico. "A SBOT-BA presta solidariedade e emite as mais sinceras condolências a família e aos amigos do médico, que era sócio da regional".

Ele e as outras vítimas moravam em São Paulo e estavam no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional. Outro médico morto no ataque foi Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol).

Além deles, também morreu no ataque Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, que era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Já o médico Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge com pelo menos 3 tiros. Ele seria transferido para uma unidade particular.

Testemunhas contaram que um carro branco parou, e 3 homens de preto e armados de pistolas desembarcaram e abriram fogo à queima-roupa. Foram pelo menos 20 disparos.

Câmeras da região registraram o crime. A Polícia Civil do RJ acredita em execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando.