Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Justiça afasta das atividades o ginecologista denunciado por crimes sexuais contra pacientes

Pedido de afastamento foi acatado em 19 de abril

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2024 às 13:32

Elziro Gonçalves de Oliveira
Elziro Gonçalves de Oliveira Crédito: Reprodução / TV Bahia

A Justiça determinou o afastamento do médico ginecologista Elziro Gonçalves de Oliveira, de 71 anos, de suas atividades até a conclusão do processo judicial que envolve denúncias de crimes sexuais contra ele, em Salvador. O profissional foi denunciado por 16 pacientes em 2023. Sete denúncias foram feitas ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb).

O pedido foI feito pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) no dia 20 e 22 de março, quando foram ajuizadas denúncias contra o médico. A Justiça acatou os pedidos em 19 de abril.

Três denunciantes conversaram, em anonimato, com o CORREIO. Uma delas foi a comunicóloga Suzana (nome fictício), de 24 anos. Ela era paciente de Elziro na clínica CAM, no Itaigara, desde 2020 e, em 2021, sentiu dois toques que a deixaram desconfortável. A jovem, porém, entrou em estado de negação e se manteve em silêncio. Foi numa nova consulta, no ano passado, que ela se deu conta de que o desconforto tinha fundamento.

"Fui ao consultório dele apenas para solicitar o requerimento de exames; não houve exame físico. Mas, do momento que eu sentei na cadeira até o momento que saí, ele não tirava os olhos de meus seios. Ficou os cerca de 15 minutos da consulta olhando fixamente", recordou Suzana. Ao fim do atendimento, o suspeito, então, teria pedido que ela abaixasse a máscara que usava, a fim de ver seu rosto.

"Eu me neguei e disse que não iria tirar, por causa da Covid, e ele adotou uma postura extremamente agressiva, pedindo que eu tirasse e [dizendo] que era besteira minha e que ele não estava com Covid. Eu continuei negando e fui embora", contou ela, que registrou queixa na ouvidoria da clínica. "Cerca de três dias depois, eles [a unidade] retornaram falando que haviam investigado e que esse não era o comportamento do médico, que ele era antigo na casa e que eles queriam me oferecer uma consulta gratuita com qualquer outro médico, para reverter a situação. Um total descaso com o ocorrido comigo", lamentou a jovem.