Jovem feita refém na Engomadeira perde a visão e tem olho direito retirado
Raíssa segue internada no HGRS nesta sexta (9), quatro dias após crime
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Da Redação
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A jovem de 19 anos feita refém no sequestro na Engomadeira perdeu a visão e teve o olho direito retirado após ser atingida por estilhaços de uma bomba durante o crime, na segunda-feira (5). Segundo a mãe da vítima, Luciana Santos, a mulher teve a região do rosto "totalmente destruída" com o impacto da bomba. Ela também foi baleada.
Quatro dias após o crime, Raíssa ainda está internada em estado grave no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), no Cabula, mas segue estável. Ela está desacordada devido aos medicamentos e ainda não sabe do seu quadro clínico e a perda de um dos olhos.
A jovem já foi submetida a duas cirurgias, sendo um dos procedimento cirúrgico realizado assim que deu entrada no hospital. Luciana diz que os médicos ainda estão avaliando a necessidade de mais uma intervenção, que será realizada só a partir dos resultados da evolução da paciente.
Relembre o caso
Um homem invadiu uma casa e fez uma família refém nesta segunda-feira (5), no bairro de Engomadeira. Uma jovem de 19 anos foi baleada e o filho dela, um bebê de 1 ano e 3 meses, foi resgatado sem ferimentos do local. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi responsável pela negociação.
O suspeito foi identificado como Gilvan Dias Damasceno Santos, mais conhecido como Carrasco. Ele invadiu a casa por volta das 5h, fazendo mãe e filho reféns, no momento em que fugia da Polícia Militar. A polícia confirma que ele tentou escapar dos agentes, mas não informa qual o contexto da perseguição. Ele foi atingido por tiros, chegou a ser socorrido, mas morreu.
"Em dado momento ele fez o disparo, segundo o interventor do Bope, contra Raíssa, e aí ela foi socorrida. [O Bope] teve que fazer intervenção, e ele foi baleado", disse o comandante Luciano Jorge, da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Tancredo Neves).
Raíssa também levou um tiro no rosto e foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Geral Roberto Santos.