Jerônimo diz que a pedido da sua Secretaria de Comunicação não dará prazo para câmeras nas fardas dos PMs
A promessa de instalar os equipamentos foi feita em dezembro de 2020 quando Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil, governava o estado
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Yasmin Oliveira
yasmin.oliveira@redebahia.com.br
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que se comprometeu com a Secretaria Estadual de Comunicação para não dar mais prazos para a implementação das câmeras nos uniformes dos policiais militares.
A promessa de instalar os equipamentos foi feita em dezembro de 2020 quando Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil, governava o estado. De lá para cá, atrasos na licitação e na aprovação da empresa vencedora marcaram o processo para viabilizar a implementação das câmeras.
“Eu me comprometi, inclusive, com a Secom (Secretaria de Comunicação) e com vocês (jornalistas), que eu não posso ficar dando datas. Quando eu disse que eu tinha a intenção de que as fardas dos policiais fossem (recebidas) antes do Carnaval, não deu certo. Por quê? Porque nós seguimos a lei, nós não estamos fazendo nada de forma equivocada. E não vamos burlar nada”, disse o petista nesta quarta-feira (13) na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), durante um ato em que entregou à Casa o projeto “Bahia pela Paz”.
De acordo com Jerônimo Rodrigues, 200 câmeras recebidas pelo Ministério da Justiça estão em fase de teste e serão colocadas nos uniformes dos PMs nos próximos dias. “A quantidade não é (suficiente para a) cobertura geral. Nós vamos, inicialmente, selecionar policiais para que a câmera possa nos ajudar a entender o funcionamento dela, e como pode ser mais eficaz na segurança pública”, afirmou.
A câmera nos uniformes dos PMs não é a única promessa quebrada pelo governador. Obras, como o VLT, a Ponte Salvador–Itaparica e a Rodoviária de Salvador, também não foram entregues. Jerônimo Rodrigues voltou a atribuir à pandemia o atraso na construção da ponte.
“Logo após a pandemia, o consórcio reivindicou uma concertação nos valores, o reajuste, porque as planilhas apresentaram aumento nos valores e nós corrigimos. Então, eu no lugar de governador do estado, chamei o consórcio e disse: ‘olha, tem um contrato, vocês assinaram o contrato, precisam dar conta desse contrato’”, relatou.
*Com orientação do editor Rodrigo Daniel Silva