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Jerônimo diz que a pedido da sua Secretaria de Comunicação não dará prazo para câmeras nas fardas dos PMs


 

A promessa de instalar os equipamentos foi feita em dezembro de 2020 quando Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil, governava o estado

  • Yasmin Oliveira

Salvador
Publicado em 14/03/2024 às 22:23:13
Petista descumpre promessas mais uma vez em seu governo. Crédito: Mateus/SECOMGOVBA

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que se comprometeu com a Secretaria Estadual de Comunicação para não dar mais prazos para a implementação das câmeras nos uniformes dos policiais militares.

A promessa de instalar os equipamentos foi feita em dezembro de 2020 quando Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil, governava o estado. De lá para cá, atrasos na licitação e na aprovação da empresa vencedora marcaram o processo para viabilizar a implementação das câmeras.

“Eu me comprometi, inclusive, com a Secom (Secretaria de Comunicação) e com vocês (jornalistas), que eu não posso ficar dando datas. Quando eu disse que eu tinha a intenção de que as fardas dos policiais fossem (recebidas) antes do Carnaval, não deu certo. Por quê? Porque nós seguimos a lei, nós não estamos fazendo nada de forma equivocada. E não vamos burlar nada”, disse o petista nesta quarta-feira (13) na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), durante um ato em que entregou à Casa o projeto “Bahia pela Paz”.

De acordo com Jerônimo Rodrigues, 200 câmeras recebidas pelo Ministério da Justiça estão em fase de teste e serão colocadas nos uniformes dos PMs nos próximos dias. “A quantidade não é (suficiente para a) cobertura geral. Nós vamos, inicialmente, selecionar policiais para que a câmera possa nos ajudar a entender o funcionamento dela, e como pode ser mais eficaz na segurança pública”, afirmou.

A câmera nos uniformes dos PMs não é a única promessa quebrada pelo governador. Obras, como o VLT, a Ponte Salvador–Itaparica e a Rodoviária de Salvador, também não foram entregues. Jerônimo Rodrigues voltou a atribuir à pandemia o atraso na construção da ponte.

“Logo após a pandemia, o consórcio reivindicou uma concertação nos valores, o reajuste, porque as planilhas apresentaram aumento nos valores e nós corrigimos. Então, eu no lugar de governador do estado, chamei o consórcio e disse: ‘olha, tem um contrato, vocês assinaram o contrato, precisam dar conta desse contrato’”, relatou.

*Com orientação do editor Rodrigo Daniel Silva