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Homens são condenados a mais de 22 anos de prisão por queimar motorista de aplicativo vivo


 

Crime aconteceu no dia 06 de novembro de 2019, entre as cidades de Vitória da Conquista e Barra do Choça

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 10/07/2024 às 20:38:01
Hiago Evangelista Freitas sofreu golpes de faca, antes de ser queimado vivo. Crédito: Reprodução

Dois homens foram condenados a mais de 22 anos de prisão pelo homicídio qualificado do motorista de aplicativo Hiago Evangelista Freitas. As sentenças foram declaradas nesta terça-feira (9) em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, em sessão do Tribunal do Júri da cidade, presidida pela juíza Janine Soares de Matos Ferraz.

Rodrigo Porto Oliveira Filho recebeu uma pena de 26 anos e 2 meses de reclusão, 1 ano e 2 meses de detenção e 46 dias-multa pelos crimes de homicídio qualificado consumado, furto qualificado, ocultação de cadáver, adulteração de sinal identificador de veículo e posse irregular de munição de uso permitido.

Já Alexandre Cruz de Brito foi condenado a 22 anos e 8 meses de reclusão, além de 24 dias-multa, pelos crimes de homicídio qualificado consumado, furto qualificado e ocultação de cadáver. 

Segundo a denúncia, o crime aconteceu no dia 06 de novembro de 2019, em local situado entre as cidades de Vitória da Conquista e Barra do Choça. A vítima, Hiago Evangelista Freitas, que era motorista de aplicativo, recebeu dos criminosos a solicitação para uma corrida. Após a emboscada, a vítima sofreu golpes de faca e teve seu corpo queimado ainda com vida.

O celular e o carro da vítima foram furtados. O carro teve a placa adulterada por Rodrigo e depois foi abandonado.

Segundo sustentou o MP, o crime foi cometido de forma crueldade, a mando de um interno do conjunto penal de Vitória da Conquista, que acreditava que a vítima estava tendo um relacionamento extraconjugal com sua companheira.

O detento ainda não foi identificado. Os dois condenados deverão cumprir a pena em regime inicialmente fechado. Cabe recurso da decisão.