Corpo de motorista morto após tiroteio com a PM é sepultado em Salvador
A cerimônia ocorreu às 16h no Cemitério Parque Bosque da Paz, em Nova Brasília
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Vitor Rocha
vitor.leandro@redebahia.com.br
Familiares e amigos puderam dar um último adeus ao motorista Ademilton Costa Junior, de 27 anos, que foi encontrado morto na quinta-feira (31) após um tiroteio com a Polícia Militar. A cerimônia ocorreu às 16h, no Cemitério Parque Bosque da Paz, em Nova Brasília. O homem havia saído de casa para trabalhar na quarta-feira (30), às 18h, e seu paradeiro estava incerto até seu trágico desfecho.
Segundo a Polícia Civil, o condutor morava no bairro Fazenda Grande do Retiro e deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) ainda sem identificação. Ainda na versão da polícia, Ademilton e outro suspeito ainda não identificado foram baleados por policiais militares durante um tiroteio. Eles foram socorridos e levados para o Hospital Roberto Santos, mas não resistiram.
De acordo com o registro da Polícia Militar, os agentes receberam a informação de um veículo suspeito de praticar roubos na região do Cabula. Ao encontrarem o carro, os suspeitos desrespeitaram a ordem de parada, começaram a atirar contra os militares e tentaram fugir, o que iniciou uma troca de tiros. Após o confronto, dois homens feridos foram levados à unidade hospitalar, onde não resistiram.
"Após identificação veicular, foi constatado que o carro usado pelos suspeitos era produto de roubo, tendo sido subtraído em 24 de setembro deste ano, e que, de acordo com levantamento junto aos setores de inteligência, o automóvel havia sido utilizado na tentativa de explosão do cofre de um posto de gasolina na BR-324, na entrada do município de Amélia Rodrigues, no dia 7 deste mês", declarou a PM.
Um amigo pessoal de Ademilton, cuja identidade foi preservada, afirmou que a família e os amigos próximos não acreditam que o motorista tinha qualquer envolvimento com o crime. O homem teria saído para trabalhar com um carro alugado, diferente do veículo onde houve a troca de tiros. Ele ainda acrescentou que possui um familiar dentro da Polícia Civil, e contou que há um vídeo circulando na investigação onde Ademilton é forçado a entrar no automóvel do criminoso que, segundo ele, era um Fiat Argo preto. Questionada sobre o suposto vídeo, a assessoria da Polícia Civil declarou que não tinha essas informações.