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Construção de barcaças deve impulsionar retomada de construção naval na Bahia


 

Expectativa é geração de 300 empregos diretos e 900 indiretos

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 21/10/2024 às 14:04:33
O Estaleiro Enseada foi concebido para construção e integração de unidades offshore. Crédito: Divulgação

O Estaleiro Enseada, no Recôncavo Baiano vai construir até 80 barcaças mineraleiras para o LHG Mining. Este projeto, que será executado em parceria com a Tenenge, deverá gerar cerca de 300 novos empregos diretos e até 900 indiretos, resultando impacto expressivo para a região do Recôncavo Baiano. Ao todo, serão 80 barcaças com capacidade de transportar 2.900 toneladas cada.

A construção das barcaças da LHG Mining será realizada por 4 estaleiros brasileiros localizados nas regiões Norte e Nordeste, incluindo o Enseada, um dos maiores estaleiros nacionais, que fica localizado na Bahia. O projeto fomentará a Indústria Naval Brasileira, proporcionando uma grande geração de empregos e crescimento da economia local, trazendo enormes benefícios socioeconômicos para as regiões e para o Brasil.

A LHG Mining nasceu em 2022, com a aquisição de minas de ferro e manganês em Corumbá (MS) pelo grupo J&F, o maior conglomerado brasileiro, com mais de 290 mil colaboradores em todo o mundo. Chega ao mercado com musculatura para investir no setor minerador e gerar empregos, sempre com foco em se tornar uma solução única para a cadeia de produção de aço mais sustentável.

O Estaleiro Enseada foi concebido para construção e integração de unidades offshore, como plataformas, navios especializados e unidades de perfuração. É considerado o maior investimento privado da indústria naval brasileira, com cerca de USD 1 bilhão já investidos.

O estaleiro, que faz parte de um complexo industrial e logístico, foi implantado em Maragojipe-BA. Com uma localização estratégica que favorece o desenvolvimento de projetos industriais, tem capacidade de processar mais de 100 mil toneladas de aço por ano e possui cerca de 1.000 metros de cais.

O Enseada opera também seu Terminal de Uso Privado (TUP), com área alfandegada de 750 mil m² realizando operações de exportação e importação de granéis sólidos (mineral e vegetal) e carga geral, além de atuar como indústria voltada para o mercado de energia renovável, com foco na construção de partes de aerogeradores e na atração de projetos de hidrogênio verde.

A Tenenge tem uma trajetória sólida no setor de engenharia e construção, contribuindo para a realização de projetos de grande porte. Com um portfólio diversificado, a empresa já participou da construção de 16 plantas químicas e petroquímicas, 18 usinas termelétricas, 73 plataformas e serviços offshore, além de 26 plantas de refino. A Tenenge é reconhecida por seu compromisso com a qualidade e inovação, utilizando um sistema de gerenciamento próprio e baseado nas melhores práticas internacionais.

Recentemente, a empresa finalizou importantes projetos de usinas termelétricas no Brasil e na República Dominicana e está atuando nas obras do Terminal Oceânico de Barra do Dande e nas refinarias de Cabinda e Lobito, em Angola.

Enseada e Tenenge são empresas do Grupo Novonor, que neste ano completa 80 anos de trajetória e que, por meio dos seus negócios, realiza importantes contribuições para o desenvolvimento do Brasil e dos diversos países onde atua. Durante sua história, os negócios utilizaram-se da competência técnica para prestar serviços e fabricar produtos de qualidade em diversos setores essenciais para a sociedade, como engenharia, infraestrutura, construção, petroquímico, sucroenergético, imobiliário, óleo e gás e mobilidade.