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Carnaval na Boca do Rio? Presidente da Saltur se pronuncia sobre mudanças em 2025


 

Segundo Isaac Edington, novo circuito poderá ser discutido no próximo ano

  • Maysa Polcri

Publicado em 18/09/2024 às 10:58:41
Multidão no encerramento do Carnaval na Barra. Crédito: Marina Silva/CORREio

Não haverá mudança de circuito de Carnaval em Salvador em 2025. A informação foi confirmada pelo presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, durante a abertura da IV edição do Fórum do Carnaval de Salvador, na manhã desta quarta-feira (18). Segundo ele, novos circuitos não serão lançados na folia momesca do ano que vem.

O assunto, no entanto, poderá ser debatido em 2025. Segundo Isaac Edington, cabe à prefeitura de Salvador ouvir as partes que compõem o segmento e buscar consensos. "Essa questão do circuito é algo que todo mundo fala. No ano passado tivemos a movimentação de artistas e do Conselho do Carnaval para fazermos modificações no circuito [...] É lógico que não dá para pensar nisso para 2025. Primeiro devemos fazer o Carnaval de 2025 e, depois, se for o desejo do trade do Carnaval, podemos discutir de forma técnica, sem paixões", falou.

As discussões sobre a possibilidade de um novo circuito de Carnaval, na orla da Boca do Rio, têm sido debatidas pelos organizadores da festa. Este é um dos temas que serão discutidos durante o Fórum do Carnaval de Salvador, que acontece no Wish Hotel da Bahia, no Campo Grande, entre hoje (18) e amanhã (19). O evento conta com a presença de empresários, representantes de blocos e interessados no tema.

Durante um painel na manhã desta quarta-feira (18), Ludovik Moullin, diretor geral do Centro de Convenções de Salvador (CCS), disse que o equipamento está disponível para receber testes de Carnaval, caso eles aconteçam. Apesar disso, ele não opinou sobre a criação de um circuito na Boca do Rio. 

"Eu não estou fazendo nenhuma pressão, concordo que é uma coisa natural, que tem que partir de vocês [trade do Carnaval]. Mas estou colocando Centro de Convenções à disposição. Por que não fazer um teste, um segmento lá? Concordo que o circuito Barra-Ondina não pode ser destruído, mas por que não fazer um teste em outro lugar?", questionou.