Assine

Camaçari: homicidas da facção MK passam a integrar o Baralho do Crime


 

Kila, Meiquinho e Dom retornaram para a lista dos mais procurados pela SSP

  • Wendel de Novais

Publicado em 27/11/2024 às 07:41:30
Marivan Elias da Silva voltou para o Baralho do Crime. Crédito: Reprodução/SSP-BA

A Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) reintegrou, na manhã desta quarta-feira (27), três homicidas ao Baralho do Crime, lista dos criminosos mais procurados do estado. Os criminosos foram identificados como Marivan Elias da Silva, conhecido como ‘Kila’, João Ivan Oliveira Rodrigues, o ‘Meiquinho’, e Jonathan Santana Valverde, que atende pelo vulgo de ‘Dom’. Os três são da cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e fazem parte da facção MK.

Segundo uma fonte policial, que terá a identificação preservada, a facção MK é uma organização criminosa menor em relação ao Bonde do Maluco (BDM) e Comando Vermelho (CV), que atuam em todo o estado. “É uma facção menor, com uma atuação restrita a alguns bairros de Camaçari, como o Novo Horizonte. A sigla, inclusive, faz referência a líderes e fundadores dessa organização criminosa. Em resumo, eles são de uma facção com abrangência e poder bélico menores que BDM e CV”, fala.

De acordo com a SSP-BA, o Meiquinho, que agora é o Valete de Espadas, figura no Baralho do Crime pela segunda vez. Isso porque, em maio de 2020, ocupou a carta Ás de Ouros por um mês, antes de se entregar à polícia. Outro que volta para os mais procurados é Kila, que agora é o Valete de Paus. Condenado por tráfico de drogas, ele passou pelo Baralho em 2016, quando ocupava a carta Seis de Copas por homicídio qualificado. O seu mandado foi revogado pela Justiça em 2018.

Meiquinho e Jonh também entraram no Baralho do Crime. Crédito: Reprodução/SSP-BA

Ainda de acordo com a SSP, Dom, que agora ocupa o Dez de Ouros, possui quatro mandados por homicídio qualificado e tráfico de drogas. Informações que auxiliem na captura destes e de outros foragidos da Justiça podem ser enviadas através do número 181 ou pelo site disquedenuncia.ssp.ba.gov.br. As ligações feitas para o 181 dispõem de dispositivo tecnológico que impede a identificação do número do denunciante e a sua localização, garantindo o sigilo total.