Bahia registra segunda morte por febre oropouche
Sesab confirmou óbito nesta segunda-feira (22); paciente era jovem
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Da Redação
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A segunda morte por febre oropouche no estado foi confirmada pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) na tarde desta segunda-feira (22). Trata-se de uma mulher de 21 anos que morava em Camamu, no sul baiano, mas estava internada em um hospital de Itabuna, a 121 km do local de residência. O óbito ocorreu em 10 de maio.
O caso apresenta o mesmo quadro e perfil do primeiro óbito pela doença no estado, que aconteceu em março e foi confirmado em 17 de junho. As duas pacientes eram mulheres, não gestantes, sem comorbidades e com faixa etária abaixo dos 25 anos.
Elas apresentaram sintomas como: febre, cefaleia, dor retroorbital, mialgia, náuseas, vômitos, diarreia, dores em membros inferiores, astenia e evoluíram com sinais mais graves, a exemplo de: manchas vermelhas e roxas pelo corpo, sangramento nasal, gengival e vaginal, sonolência e vômito com hipotensão, sangramento grave, apresentando queda abrupta de hemoglobina e plaquetas.
O estado não tinha registros de casos de febre oropouche desde março deste ano. Mas, no primeiro semestre, os baianos lidararam a lista de infectados no Brasil, com 691 pacientes em 48 municípios.
A febre oropouche tem sintomas parecidos com os da dengue e da chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Ela é provocada por um arbovírus que é transmitido através da picada de mosquitos. A única forma de identificar a doença é através de exame clínico, epidemiológico e laboratorial. Não existe tratamento específico, a recomendação é fazer repouso e cuidar dos sintomas.