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Após sequestro, ônibus deixam de circular na Engomadeira


 

Final de linha foi remanejado

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 05/08/2024 às 15:13:53
Ônibus em Salvador . Crédito: Bruno Concha/Secom PMS

O bairro da Engomadeira, em Salvador, teve o serviço de ônibus suspenso nesta segunda-feira (5) após um sequestro na região. Com isso, o final de linha foi remanejado para o Conjunto ACM.

A Secretaria de Mobilidade (Semob) confirmou que o atendimento foi alterado após registro de operação policial e agentes da pasta e funcionários da Integra monitoram o serviço de transporte na localidade.

Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, não há previsão de retorno do serviço. O policiamento na região segue sendo realizado pela 23ª Companhia Independente (CIPM), com o apoio de viaturas de unidades convencionais, táticas e especializadas.

Sobre o caso 

Um homem invadiu uma casa e fez uma família refém nesta segunda-feira (5), no bairro de Engomadeira. Uma jovem de 19 anos foi baleada e o filho dela, um bebê de 1 ano e 3 meses, foi resgatado sem ferimentos do local. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi responsável pela negociação.

O suspeito foi identificado como Gilvan Dias Damasceno Santos, mais conhecido como Carrasco. Ele invadiu a casa por volta das 5h, fazendo mãe e filho reféns, no momento em que fugia da Polícia Militar. A polícia confirma que ele tentou escapar dos agentes, mas não informa qual o contexto da perseguição.

"Em dado momento ele fez o disparo, segundo o interventor do Bope, contra Raíssa, e aí ela foi socorrida. [O Bope] teve que fazer intervenção, e ele foi baleado", disse o comandante Luciano Jorge, da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Tancredo Neves).

Raíssa levou um tiro no rosto e foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Geral Roberto Santos. Segundo vizinhos, o estado dela é gravíssimo. A jovem estaria com o "rosto desfigurado" e passou por cirurgia assim que deu entrada no hospital.

Momentos depois, o suspeito também foi levado para a mesma unidade. "É protocolo, em caso de refém alvejado pelo causador do evento crítico, sofrer intervenção". Informações iniciais davam conta de que Gilvan não resistiu, mas a polícia não confirma a morte.