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Alba define nesta terça-feira novo conselheiro do TCM


 

Dois nomes brigam pelo posto: o deputado estadual Paulo Rangel (PT) e o ex-deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos)

  • Yasmin Oliveira

Salvador
Publicado em 05/03/2024 às 05:00:00
Os candidatos Paulo Rangel (PT) e Marcelo Nilo (Republicanos). Crédito: Agência Alba

A disputa que irá definir o sétimo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) acontece nesta terça-feira (5), mas duas sabatinas irão antecipar a votação. Dois nomes brigam pelo posto: o deputado estadual Paulo Rangel (PT) e o ex-deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos).

A sabatina vai acontecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e começará a partir das 10 horas. Ainda não está definido quem será o primeiro sabatinado. Segundo o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), a votação deve ocorrer no período da tarde no plenário do Legislativo.

“A minha estratégia é apostar nas relações que construí. Acho que o deputado tem de votar naquele que tem a cara da Assembleia, que representa bem o tribunal. Se eles acharem que eu tenho a cara da Assembleia, que é o melhor para ser conselheiro neste momento, eu utilizarei minha experiência política para fazer um tribunal voltado para prevenção ao invés de correção”, afirmou Marcelo Nilo.

Paulo Rangel é apontado como favorito por ter o apoio da base governista. Deputados não descartam, entretanto, que surpresas possam acontecer, já que o pleito é secreto. Se vencer, ele será o quarto petista na Corte de Contas e haverá o domínio do PT no tribunal. Isso faz com que haja resistência entre alguns parlamentares ao nome dele, mas Rangel acredita que deve ter 38 votos - número obtido na inscrição de sua candidatura.

Ele enfrenta críticas também por não ter diploma de nível superior, mas tem rebatido os ataques. “Fui a pessoa que instalou o Luz para Todos (na Bahia). Fui presidente da Comissão de Constituição e Justiça. É uma comissão que precisa ter um certo conhecimento jurídico. Tenho reputação ilibada. Sou uma pessoa que se coloca dentro daquilo que se pede. Todos os atributos que o conselheiro deve ter, eu acho que tenho”, declarou.

O parlamentar garantiu que, se eleito, não haverá interferência do seu partido no TCM. “O tribunal não é o lugar mais correto para você exercer uma militância política.Nós temos que ser corretos e éticos”, disse.

O integrante do TCM tem salário de R$ 41 mil e pode ficar no cargo até a aposentadoria compulsória aos 75 anos. Para obter a vitória, é necessário conquistar no mínimo a maioria absoluta, de 32 votos.

*Sob orientação do editor Rodrigo Daniel Silva