Guia do TikTok para leigos: além das dancinhas, plataforma lança tendências que vão da literatura à política
Para especialistas, TikTok mudou até o conteúdo produzido por influenciadores; conheça 13 nichos para acompanhar
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Thais Borges
thais.borges@redeabahia.com.br
Lá em 2019, a imagem que a corretora de imóveis Consuêlo Régis, 57 anos, tinha do TikTok era de que ali era o reino das 'dancinhas'. Por dancinha, leia-se: pessoas anônimas ou famosas repetindo coreografias curtas, idênticas, de alguma música que tinha se tornado tendência. Até aí, não parece ser diferente do imaginário que a maioria das pessoas das gerações acima dos 40 anos - ou, pelo menos, aquelas que já têm filhos pré-adolescentes ou adolescentes - têm da plataforma.
Só que o que aconteceu na sequência pode não ser o esperado para muita gente que nunca usou o TikTok - ainda que, na verdade, seja uma realidade cada vez mais frequente."Ouvia falar do aplicativo, então baixei para conhecer. Daí, conheci um novo portal para apresentação de produtos. No meu caso, imóveis. Passei a assistir corretores de todo o Brasil", conta. Desde então, o uso do Instagram e do Whatsapp é "95% profissional", enquanto o TikTok virou seu caminho para desopilar. É por lá que acompanha a apresentação de imóveis, receitas, política, Arrume-se Comigo ("para rir", avisa) e até seguiu o julgamento do processo do ator Johnny Depp contra a atriz Amber Heard, entre maio e junho. Há quem diga que os vídeos na plataforma foram essenciais para construir a opinião pública sobre o caso. Logo após a vitória de Depp, o ator criou uma conta oficial no site e, apesar de ter um único vídeo, chegou a 15, 7 milhões de seguidores. "O mundo e suas novidades estão no TikTok", avalia Consuêlo.
Ela tem praticamente o mesmo tempo de usuária da plataforma que a estudante Maria Eduarda Benielli, 15 anos, que teve o primeiro contato com o TikTok através de amigas na escola, em 2019. As meninas faziam uma coreografia e, quando ela perguntou onde tinham aprendido, descobriu do que se tratava - e até então, pensou que era uma espécie de Musica.ly 2.0 (o aplicativo que, nos primórdios da internet até 2017, deu origem ao TikTok).
Para Maria Eduarda, a ideia de que seria uma zona só para adolescentes é uma falácia. “Acho que é uma afirmação cada vez mais falsa, porque o TikTok está se inserindo na vida das pessoas de idades variadas, de todo tipo”, sentencia ela, que costuma seguir conteúdos que vão do Booktok (a hashtag sobre literatura) ao ‘GRWM’ (Get Ready With Me, ou Arrume-se Comigo, na versão brasileira).
Temáticos De fato, a essa altura, a associação do TikTok exclusivamente à dança ou a pessoas muito jovens já ficou datada. Além de ter mudado a lógica da produção de conteúdo dos influenciadores, a plataforma também tem seus meios de interagir com os veículos tradicionais: na televisão, por exemplo, o resultado do Masterchef Brasil, reality da Band, foi anunciado primeiro em uma live no TikTok, no fim do ano passado.
Políticos, inclusive os pré-candidatos a cargos majoritários como a presidência da República, já estão por lá e tentam conquistar uma audiência que é um mistério para quem estava acostumado a outras formas de comunicação. Dos cientistas que falam sobre a covid-19 passando pelos advogados que tiram dúvidas sobre Direito do Consumidor, pelos fãs de literatura e críticos literários que fazem análises sobre obras até as mulheres de presos que contam sua rotina, está todo mundo lá (mas não necessariamente você precisa consumir tudo isso).
Como bem lembra a Head de Operação e Marketing do TikTok para a América Latina, Kim Farrell, trata-se de uma plataforma em que o entretenimento encontra a cultura.“As dancinhas são muito populares na plataforma, mas somos muito mais do que isso: oferecemos ferramentas e recursos para que nossos criadores produzam conteúdo de qualidade sobre qualquer tema que sua imaginação permitir - culinária, moda, literatura, educação, games, esportes”, pontua.
Lançado na China em 2016, o TikTok é a plataforma que mais cresceu no mundo em 2021 e já tem 1 bilhão de usuários, segundo a Data.ai. Ainda atrás do Facebook, que tem 2,9 bilhões, e do Instagram, com 2 bilhões, mas encurtando a distância rapidamente.
Por isso, se você não quiser ser aquela pessoa que encaminha aos amigos um conteúdo que viralizou há três meses no TikTok e só agora chegou a outros aplicativos ou redes, não precisa sofrer. O CORREIO preparou um guia completo para leigos (de maior idade ou não) descobrirem quem seguir e como encontrar os nichos mais de acordo com o seu perfil.
Um guia para entender (e usar) o TikTokA For You (ou ‘Para Você; ou, ainda, a ‘FY’) Para ter acesso ao conteúdo do TikTok, você não precisa seguir ninguém, se não quiser. Não tem que adicionar nenhum amigo, nem nada, porque uma das principais ferramentas da plataforma é a chamada For You - ou ‘Para Você’. Seria algo como o que outros sites e aplicações chamam de ‘feed’, mas um tanto diferente.
É improvável que a sua For You seja igual à página inicial da sua amiga ou do seu filho. Em poucos dias de uso, o seu conteúdo será totalmente personalizado de acordo com as suas preferências. “A gente acredita que uma das formas de conhecer o colorido da personalidade de uma pessoa é através de seus interesses. E essa frase traduz exatamente o conceito da página Para Você do TikTok”, diz Kim Farrell.
Ela explica que, logo que um usuário se cadastra, é convidado a escolher temas de maior interesse. Essas informações são usadas para criar o feed. No entanto, à medida que a pessoa consome mais conteúdos, as preferências vão sendo aprimoradas. A partir das curtidas e do tempo que você passa visualizando cada vídeo (se assiste até o final ou se só arrasta para cima e segue para o próximo), a tendência é que fique ainda mais personalizada. É o que muitos usuários do próprio TikTok chamam de ‘ensinar o algoritmo’ a ficar com a cara de cada um.
Segundo o professor Antônio de Freitas Netto, dos cursos de Comunicação e Marketing da Unifacs, o algoritmo do TikTok é diferente. No Instagram, por exemplo, a entrega dos stories e das postagens no feed é mais direcionada a quem segue o perfil (ainda que isso venha mudando nos últimos tempos). "Nada se compara à distribuição do TikTok. Talvez ele seja até mais parecido com o YouTube, que acaba valorizando conteúdos que as pessoas vão curtindo e consumindo. Mas o TikTok destaca conteúdos não necessariamente porque um usuário tem milhões de seguidores. Pode ter usuário com mil seguidores que postou conteúdo com poder de viralização e vai ganhando destaque na plataforma", analisa. Os nichos Por conta do algoritmo, é seguro dizer que o TikTok funciona através de nichos. De acordo com a porta-voz da plataforma, eles refletem a pluralidade de públicos - ou seja, tanto criadores quanto usuários em geral. Em todo o mundo, são mais de um bilhão de pessoas inscritas. No caso dos brasileiros, a diversidade cultural também aparece nos interesses do público.
“O que podemos dizer é que o TikTok é um espaço para a expressão criativa e autêntica sobre os mais diversos temas. Além dos nichos como o #BookTokBrasil e o #AprendaNoTikTok, também observamos um grande interesse em conteúdos de #Games e #Esportes, de moda, como o #GetReadyWithMe e #VistaSeComigo, além dos clássicos tutoriais de receitas e DIY”, afirma Kim Farrell. DIY é a sigla para “do it yourself” (faça você mesmo).
Saber bem o nicho ao qual pertencem foi importante para os criadores de conteúdo baianos Pedro Hijo, 32, e Renato Alban, 31, do perfil @pedroenato. Eles já produziam para o Instagram há dois anos e para um canal no YouTube há um ano, quando, há dois meses, decidiram investir no TikTok, onde hoje têm 38,5 mil seguidores. Em abril, um vídeo postado por eles que alcançou quatro milhões de visualizações ajudou a entender como criar conteúdo sob medida para a plataforma.
"Em todas as redes sociais, falamos sobre gastronomia de forma prática, econômica e bem humorada. Mas, cada plataforma tem sua linguagem e seu público. No YouTube, focamos em vídeos de receitas práticas e com pouco dinheiro. Já no Instagram, percebemos que as pessoas têm mais interesse em nossa vida pessoal e nossas opiniões. E, no TikTok, o que bomba mesmo são dicas úteis para as pessoas gastarem pouco dinheiro quando o assunto é comida", diz Renato.
Assim, eles frequentemente são direcionados para a For You de pessoas em todo o país que querem dicas para cozinhar com pouco dinheiro, como economizar no mercado ou mesmo avaliações de produtos. O que funciona no TikTok tem até ajudado a definir o que vai também para outras plataformas. Pedro (à esquerda) e Renato já produziam conteúdo para outras plataformas e, em abril, decidiram investir também no TikTok (Foto: Divulgação) "O crescimento do TikTok valorizou muito a produção de conteúdos espontâneos, engraçados e em vídeo. A gente seguiu essa tendência no Instagram, com menos fotos super produzidas e mais vídeos espontâneos. Depois do TikTok, a gente passou a produzir vídeos diariamente no Instagram", explica Pedro. Como criar "Gente, vamos almoçar?". Com uma frase simples, a microempresária Eleni Moreti, 68 anos, criou um dos bordões mais conhecidos do TikTok no Brasil. No perfil @deliciasdaeleni, ela reúne dois milhões de seguidores desde março do ano passado. Tudo começou sem pretensão. "Nunca fui chef de cozinha, nunca estudei gastronomia. Faço comida caseira, para o dia a dia, então registro minha rotina diária", conta ela, que aprendeu a cozinhar aos sete anos, por influência da avó. Na época, tinha que subir em um caixote de madeira para alcançar o fogão. Dona Eleni começou a postar vídeos das comida que faz em sua rotina (Foto: Divulgação) No Instagram e no YouTube, ela posta receitas completas, com todo o modo de preparo. Mas, no TikTok, depois de testar alguns formatos, percebeu que nada funcionou tão bem quanto o 'Vamos almoçar?'. Diariamente, ela mostra o que cozinha montando o prato. Hoje, ela cresceu tanto que até crianças têm seguido e feito vídeos imitando o bordão. Com frequência, é reconhecida na rua por quem pede para tirar fotos. Além disso, já consegue patrocínios que ajudam na renda familiar. "Hoje, no TikTok tem todo tipo de conteúdo, para todas as idades. Não são só vídeos de danças, tem muito conteúdo informativo. A plataforma tem crescido bastante, tendo muita audiência trazendo novos conteúdos para crianças, adolescentes e adultos", reforça.@deliciasdaeleni Vocês gostam de abóbora japonesa?! #deliciasdaeleni #delicia #amo #receitas ♬ som original - Delicias da EleniMuito do sucesso de um conteúdo no TikTok pode estar justamente ligado à busca por autenticidade, como explica a professora Issaaf Karwahi, doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora do Laboratório de Pesquisa Cultpop (Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias) da Unisinos.
"O TikTok surge num discurso oposto ao que é instagramável, perfeito, ao feed organizado. Nada disso tem vez no TikTok", diz. O tal 'feed organizado' se popularizou no Instagram com influencers que buscavam uma padronização nas publicações do Instagram, a exemplo de uma única paleta de cores ou mesmo de repetição de elementos a cada três posts. "A gente vive um momento de ressaca em relação a essa estética instagramável, especialmente por conta dos influenciadores e dessa suposta vida perfeita. O TikTok é quase um lugar de respiro, um alívio em relação a essa estética", completa. No começo, muitos instagrammers faziam exatamente o mesmo conteúdo do Instagram no TikTok ou vice-versa. Demorou até que ao menos parte deles entendesse que existem linguagens próprias. O Arrume-se Comigo, por exemplo, é uma nova forma de fazer conteúdo de moda que já foi o Look do Dia, na época dos blogs, ou o Maquia e Fala, no YouTube.
"Tem uma linguagem muito específica do TikTok que é o POV, o point of view (ponto de vista, em português), que é uma historinha imaginada ou um ponto de vista imaginado. Os criadores que tiveram sua gênese no TikTok sempre perceberam essa linguagem própria, mas outros de outras plataformas não", lembra Issaaf. Como monetizar É possível monetizar o TikTok de diferentes formas. Uma delas é pelo próprio Creator Marketplace da plataforma. É o canal oficial para conectar marcas a criadores, mas só estão elegíveis aqueles que seguem alguns requisitos, a exemplo de ter mais de 18 anos, publicado ao menos um vídeo nos últimos 30 dias e ter alcançado pelo menos mil visualizações em um mês.
Como o TikTok ainda é algo novo até para as empresas, porém, muitos criadores ainda têm parcerias que envolvem o Instagram ou outras plataformas. “No Instagram, a gente já tem uma monetização frequente com a produção de conteúdo patrocinado para marcas. Já para o TikTok, as empresas começaram a procurar a gente há menos tempo. Com a gente, as marcas ainda não abrem mão da postagem no Instagram. Então, estamos negociando um percentual para repostar o conteúdo patrocinado que produzimos para o Instagram no TikTok”, contam Pedro Hijo e Renato Alban, do @pedroenato.Pânico Social Mas por que, então, tantos 'adultos' ainda criticam o TikTok? O problema, segundo a pesquisadora Issaaf Karwahi, está em um sentimento de pânico moral. Há uma herança estigmatizada das primeiras apropriações, de dancinhas e dublagens, mas hoje há muitos tipos de conteúdo.
"Veículos jornalísticos, por exemplo, estão no TikTok. O LeMonde (jornal francês) está fazendo um trabalho lindo. A gente tem visto uma migração dos Booktubers ou Bookstans para indicar literatura porque o Booktok é uma hashtag com muita força. Tem um espectro gigantesco", exemplifica.
O pânico moral, porém, seria um medo que se cria em relação a um movimento que é normalmente encabeçado por grupos minoritários ou considerados minoritários. Tem a ver com uma prática social se apresentando como ameaça dos valores, da moral e dos bons costumes. As redes sociais, de certa forma, sempre viveram esse pânico moral, na avaliação da professora. "Quando a gente olha lá para trás e falava sobre selfie, sempre vinha uma discussão sobre narcisismo, uma discussão patologizante. Era um pânico moral porque era visto como algo degradante, uma mazela, um problema que poderia pôr em risco nossa sociedade, nossa cultura e nossos valores". A mesma coisa, portanto, começou a acontecer com as dancinhas. 'Vão deteriorar a cultura', 'Colocam em xeque a inteligência dos jovens' e por aí vai. Os jovens estão entre os grupos que são vistos com certo preconceito em muitos contextos. "As plataformas são desenhadas com certo tipo de uso, mas toda vez a gente vai lá e subverte. Isso também é importante", diz. Educação Mesmo criadores de conteúdo famosos por outras plataformas têm reservas ao TikTok - ou, pelo menos, ao tipo de conteúdo rápido, já que a maioria dos vídeos lá tem até três minutos de duração. Atualmente, é possível ter conteúdos de até 10 minutos, mas o que predomina ainda são os vídeos mais curtos.
Esse é o caso do youtuber Felipe Neto, dono de um dos maiores canais do YouTube no Brasil, com 44 milhões de inscritos. Em maio, ele sugeriu que seguidores que têm sofrido com ansiedade experimentassem deletar o aplicativo da plataforma por uma semana, além de não assistir Shorts no YouTube ou Reels no Instagram (conteúdos que seguem o mesmo modelo) no mesmo período.
“Gostaria de saber o que aconteceu depois de uma semana. Se a ansiedade diminuiu, se a pessoa conseguiu se concentrar mais em assistir coisas, ver filmes, ver séries. A ideia não é prejudicar o TikTok, nem os tiktokers. Eu estou lá, eu fiz campanha lá, eu ganho dinheiro com o TikTok também. A ideia aqui é ver se realmente algumas pessoas vão ter melhoras nos sintomas da ansiedade”, explicou, na época.
Mas, entre profissionais da Educação, há quem também faça a mesma ponderação. O crítico de cinema Leonardo Campos, consultor de redes sociais e professor de Comunicação da Rede UniFTC, diz que tem notado uma geração impaciente, também a partir de sua atuação no Ensino Médio."Antigamente, as pessoas liam livros e depois assistiam ao filme adaptado para complementar aquele conteúdo para uma prova, um vestibular. Hoje, elas não querem nem assistir ao filme, ao livro, mas só ver um resumo de uma videoaula de um blogueiro que comenta aspectos do livro", diz. Para o professor, não se trata de 'demonizar' a plataforma. "Mas a ideia é pensar os seus impactos a longo, médio e curto prazo. Tem a vantagem, mas também tem desvantagens. No nosso caso, do contexto brasileiro de educação defasada e interesse vago por leitura, impacta ainda", acrescenta. A música e os vídeos curtos Pelo sucesso das dancinhas, muitos artistas veem a viralização no TikTok como uma possibilidade de garantir que seus lançamentos musicais estourem nas paradas. Um dos grandes exemplos a nível mundial foi Envolver, que chegou ao Top Global do Spotify este ano. Uma das razões para isso foi o lançamento do challenge (desafio), em que as pessoas tentavam reproduzir a coreografia dela no TikTok.
We Don't Talk About Bruno (Não Falamos do Bruno), do filme Encanto, da Disney, se tornou um sucesso inesperado até mesmo para a companhia depois que milhões de vídeos viralizaram no TikTok. Enquanto a Disney apostou em outras canções do filme para o Oscar, 'Bruno' foi a primeira canção original da empresa a alcançar o primeiro lugar na Billboard Hot 100 em quase 30 anos. "A gente vê uma mudança no mercado musical fonográfico, da cultura do consumo de mídia", diz o professor Antônio Netto, da Unifacs. Mas é preciso ter cuidado, especialmente quem tem algum perfil profissional e vai seguir alguma trend de música ou dancinha. Primeiro, como explica o professor, ninguém sabe ao certo como surge uma tendência, mas ela normalmente segue a lógica da replicação dos memes: ou seja, adaptar aquela música a algum conteúdo que tenha a ver com o seu nicho.
“Isso tem que ser encaixado com a narrativa que está sendo utilizada. Não adianta um escritório de advocacia fazer uma dancinha que não tem a ver com a comunicação dele. Não é porque uma dancinha viraliza que tem que ser feita. Forçar a barra com a comunicação pode até correr o risco de viralizar pelo exóticp, pelo bizarro. Nenhuma marca, nenhum influenciador, nenhum político quer viralizar pelo bizarro”, alerta. Quem acompanhar: 13 nichos do TikTok para conhecer 1. Booktok Brasil @bellslopes@luaninhareads@theagoneiva@biaglion@rodrigodelorenzi 2. Marmitas e lancheiras infantis @lizastian@maedeceliaca@mayaraschevenin@palomaboff@maedeaeb 3. Humor@barbaracoura@diegodiego_@henrytado@giovana.camile@nicholas_flannery 4. Rotina de trabalho@thep00lguy @rhuanfelixx @estilistajuliana @alexiapaival @manuribbc
5. Brasileiros pelo mundo @stefanydarezzo (Alasca - EUA)@alinepepe (Flórida - EUA)@soylarinha (França)@pabmuna (Coréia do Sul)@denimach (Londres) 6. Bahia no TikTok@pedroenato@ramonvictor@pietro.chef@brendadesal@comeremssa 7. Organização @teresalauracaruso@_catben_@effectivespaces@nossolar17@numbersixtysix 8. Comidas @deliciasdaeleni@chefotto@gabby.jaye@letsmil@alicefazpao
9. #AprendaNoTikTok @mrbeandamatematica@anacnd@diycore@professorfernandoprovete@doutorfran
10. GRWM@leleburnier@madeleinecwhite@bellabenite@challxn@arthurfreixo
11. Histórias@lauracarpes@gabrielapioo@deboramaquiadora@llove_lola@suncarols
12. Idiomas@jessicaribeiroparish (Inglês)@cest.gabi (Francês)@learnitalianwithale (Italiano)@prof.russa (Russo)@patry.ruiz (Espanhol)