Pelo pubiano fez polícia descobrir assassino de Anderson do Carmo; entenda
A ex-deputada Flordelis foi condenada como mandante da morte do marido
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Da Redação
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Uma prova inusitada ajudou a Polícia Civil do Rio a desvendar a morte do pastor Anderson do Carmo. Neste final de semana, a ex-deputada Flordelis do Santos Souza foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão por ter sido a mandante da morte dele, que era seu marido.
Durante uma operação na casa da ex-deputada, depois do crime, os policiais acharam uma pistola no quarto de Flávio dos Santos Rodriguez, filho de Flordelis. A arma foi a usada para matar o pastor, determinou a polícia.
A defesa de Flávio alegou que a arma teria sido plantada no local e não pertencia ao cliente, mas uma prova inesperada acabou mostrando que o acusado havia, sim, tido contato com a arma.
"A gente acredita que o autor tenha utilizado a arma sem coldre, então, no espaço entre o corpo e o ferrolho da arma, onde desliza, um em cima do outro, a gente encontrou um pelo pubiano. Material era exatamente o mesmo doado pelo Flávio", explicou o perito Thiago Hermida ao Uol.
A comparação foi feita usando material genético de Flávio, retirado de uma garrafa de água e de um garfo que ele usou na delegacia.
O filho de Flordelis foi condenado também, antes do julgamento da mãe, a 33 anos e 2 meses de prisão.
Anderson foi morto a tiros em junho de 2019, na residência em que morava com a esposa, a então deputada e cantora gospel Flordelis, em Niterói, no Rio de Janeiro.