Juíza nega medidas protetivas a supostas vítimas de estupro de Felipe Prior
Foi feita uma recomendação para que Ministério Público requisite a abertura de investigação
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Da Redação
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A juíza Patrícia Álvares Cruz, do Foro Criminal da Barra Funda, em São Paulo, negou, na última quinta-feira (2), o pedido de medidas protetivas de supostas vítimas de estupro de Felipe Prior. O ex-BBB é acusado de violência sexual por três mulheres, que tentaram, na Justiça, impedir que ele mantesse contato com elas.
O pedido incluía também a proibição de contato com as testemunhas que participam da notitia criminis, protocolada no Fórum em 17 de março pelas advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente, representantes das mulheres.
"Em primeiro lugar, trata-se de três estupros, sem qualquer conexão, supostamente ocorridos em anos diversos, dois deles em comarcas diferentes, quais sejam Biriba Mirim e Itapetininga. Evidente, pois, que falta a este juízo competência para apreciar os pedidos. […] Por fim, não vislumbro motivo para o deferimento da medida cautelar pretendida. Os fatos ocorreram há anos e as mensagens juntadas mencionam apenas anúncios de futuras medidas judiciais, sem qualquer sugestão ameaçadora", escreveu a juíza, em sua decisão. As advogadas das mulheres podem recorrer.
Segundo a Marie Claire, revista que divulgou a denúncia contra Felipe Prior, a juíza recomendou que o Ministério Público requisite uma investigação para apurar o caso.