'Casamento continua', diz personal trainer que agrediu sem-teto após flagrá-lo com sua esposa
Sandra Mara Fernandes não está ciente da repercussão do caso, de acordo com o marido
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Da Redação
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O personal trainer Eduardo Alves de Sousa, de 31 anos, que foi flagrado agredindo um homem em situação de rua após vê-lo ter relações sexuais com sua esposa, afirmou que o seu casamento continua mesmo após o episódio. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Segundo o relato de Eduardo, a mulher teve surto e está internada sob uso de medicamentos. Sandra Mara Fernandes, de 33 anos, não está ciente da repercussão do caso, de acordo com o marido.
"Não é por um fator que ocorreu, como um surto, que eu vou desconhecer a pessoa com que eu convivi por 3 anos" — disse o personal ao site Metrópoles ao ser questionado sobre o futuro do relacionamento com a mulher: "Meu casamento continua".
Caso
O episódio, que aconteceu no dia 9 de março, começou quando Sandra saiu de casa com a sogra para uma ação de caridade, promovida pela igreja evangélica que as duas frequentavam, em Planaltina.
A mãe do personal trainer teria dito que, horas antes, Sandra teria dado uma Bíblia para um morador de rua. Posteriormente, Sandra teria saído de casa novamente, e o marido foi à sua procura.
Lá, ele flagrou a mulher tendo relações sexuais com um morador de rua, dentro do próprio carro. Eduardo Alves agrediu, então, o sem-teto. "Eu conheço a Sandra, não é da índole dela. Temos um relacionamento de 3 anos. Durante esses anos, não teve um caso dela ter surtado", disse Alves, apontando que a mulher não fazia uso de nenhum medicamento.
Sandra havia começado a frequentar a Igreja três dias antes do incidente, de acordo com o relato do homem. Em um aúdio obtido pelo GLOBO, a mulher afirma que enxergava o morador de rua ora como Eduardo, ora como Deus.
Eduardo Alves se diz preocupado com a honra e com a saúde da mulher, que passou a ser alvo de chacota. Ele diz ter deletado os seus perfis das redes sociais.
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A Polícia Civil investiga o caso em sigilo, de acordo com o delegado Diogo Cavalcante, da 16ª DP de Planaltina.