Renovado, Chevrolet Spin ganha tecnologias, fica mais seguro e consome menos
Saiba os preços da linha 2025 do monovolume e confira a avaliação em vídeo
-
Antônio Meira Jr.
antonio.meira@redebahia.com.br
O Chevrolet Spin reina absoluto entre os modelos de sete lugares, com 350 mil unidades produzidas. Há quase 12 anos no mercado, por algum tempo, seu único rival foi o Fiat Doblò, mas recentemente também entrou em cena o Citroën C3 Aircross. Para manter a hegemonia entre os monovolumes, a Chevrolet começou a comercializar a linha 2025 do veículo com diversas atualizações.
Não é uma nova geração, mas a empresa afirma que 42% das peças da carroceria foram retrabalhadas, incluindo reforços estruturais. Externamente, tirando as mudanças na parte frontal, isso não aparece. A evolução é sentida na dirigibilidade e na segurança, que agora tem seis airbags. Inclusive, as bolsas do tipo cortina têm a capacidade de proteger os passageiros da terceira fileira de bancos - exclusivo na categoria.
Apesar de contar com uma versão (LT) que possui cinco assentos, 70% das vendas do Spin atualmente estão nas opções de sete lugares, a LTZ e a Premier. A configuração Activ, que tinha aspecto aventureiro, foi descontinuada. No entanto, deixou como legado elementos que foram incorporados às demais versões, como os contornos das caixas de roda e a suspensão elevada.
O Spin mais acessível custa R$ 119.990, preço da versão LT com transmissão manual. Essa mesma opção com câmbio automático é R$ 7 mil mais cara, e inclui dutos de ventilação para a parte traseira e piloto automático. Para sete pessoas, a opção de acesso é a LTZ, que custa R$ 137.990, e a topo de linha é a Premier, oferecida por R$ 144.990.
É na Premier que a Chevrolet incorporou boas novidades de auxílio à condução. Estão presentes nessa versão três alertas: de ponto cego, de colisão frontal e de saída de faixa. Além disso, há um sistema de frenagem automática de emergência.
MECÂNICA MANTIDA
Quem vai comprar o Spin para uso profissional ou familiar não vai notar grandes mudanças na mecânica. Com foco no baixo custo de manutenção, a Chevrolet manteve o motor 1.8 litro aspirado. Bicombustível, ele manteve o rendimento de 106 cv de potência com gasolina e 111 cv com etanol, sempre aos 5.200 rpm. O torque máximo é de 16,8 kgfm (2.800 rpm) com gasolina e 17,7 kgfm (2.600 rpm) com etanol.
Porém, os ajustes feitos pela engenharia para adequar o propulsor às novas leis de emissões (PL8), o deixaram mais econômico. Dessa forma, o consumo urbano nas versões automáticas (em km/l) é de 7,4 com etanol e 10,5 com gasolina. O rodoviário é de 9,3 com etanol e 13,4 com gasolina.
EXPERIÊNCIA A BORDO
Ao entrar no veículo nota-se logo o salto de qualidade dos materiais. Desde o acabamento das portas até a eletrônica. O quadro de instrumentos digital, integrado à nova central multimídia, deixou o aspecto tecnológico em evidência.
Ao sentar-se no banco do motorista, você vai encontrar uma posição de direção elevada, o que remete aos utilitários. O novo volante conta com base reta para facilitar o embarque e o desembarque do condutor. Fez falta o ajuste do cinto de segurança nos bancos dianteiros, esses elementos foram suprimidos na nova arquitetura interna, que acomoda os novos airbags.
Outro diferencial do produto é a configuração de sete lugares com a terceira fileira de bancos fixada à carroceria e que pode ser rebatida quando não estiver sendo utilizada. A opção pela configuração fixa, em vez da removível pelo usuário, visa o incremento da segurança por evitar uma eventual instalação equivocada, bem como a redução de ruídos.
ENTRETENIMENTO
A empresa está oferecendo como acessório o Chevy Link, um aparelho que permite projetar sites, aplicativos e serviços de streaming na tela do multimídia, entre eles, Google, Instagram, YouTube, Netflix e Uber Drive. O aparelho segue todos os protocolos de segurança veicular, ou seja, não funciona com o carro em movimento para gerar vídeos, por exemplo.
O JORNALISTA VIAJOU PARA IBIÚNA (SP) A CONVITE DA CHEVROLET