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ACM Neto não descarta impedir uso dos calçadões de Salvador


 

Prefeito criticou aglomerações e falta de uso de máscaras em que se exercita na orla

  • Vinicius Nascimento

Publicado em 25/05/2020 às 18:01:00
Atualizado em 21/04/2023 às 05:35:08
. Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

O comportamento de algumas pessoas pode fazer com que a orla de Salvador seja completamente interditada. Não é difícil encontrar nos calçadões da cidade pessoas que se exercitam sem manter distanciamento, sem utilizar máscaras ou com o equipamento de proteção preso no queixo, deixando boca e nariz expostos. 

O comportamento inadequado tem feito a Prefeitura de Salvador receber inúmeras denúncias. Diante desse cenário, o prefeito ACM Neto não descarta impedir o uso do trecho. “Eu não desejo interditar a orla, mas as pessoas que querem usar esse espaço precisam estar de máscara. Se isso não acontecer, nós não teremos outra alternativa a não ser interditar. Ou seja, suspender qualquer atividade no calçadão. A atitude de uma pessoa pode comprometer centenas", disse. 

De acordo com o prefeito, o calçadão da orla está liberado, mas é necessário cumprir as medidas de segurança. 

O prefeito comentou ainda sobre a realização de um casamento neste fim de semana, na Igreja da Nossa Senhora da Vitória, que gerou polêmica e foi alvo de reclamações na internet. A história chegou a ser publicada em veículos nacionais.

O prefeito afirmou que não há nenhuma ilegalidade na realização da cerimônia, já que houve respeito pelo limite de 50 pessoas, mas criticou a falta de máscara de proteção por parte dos envolvidos, o que é exigido por decreto.

O gestor classificou ainda o ato de se casar no meio de uma pandemia como um ato de afronta com as vítimas que morreram por conta da doença. "Não é ilegal, mas na minha opinião é imoral. (...) . É hora de casar? É hora de celebrar? Não tenho ideia de quem são as pessoas mas o momento exige muito mais sobriedade, reclusão, não é momento de celebração. Eu conheço pessoas que estavam com casamento marcado e adiaram. Infelizmente é uma pandemia e a vida tem que falar mais alto", declarou.

* Com orientação da subeditora Clarissa Pacheco