Filho e aliados confirmam recusa de Otto em disputar governo
Por Jairo Costa Júnior
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Jairo Costa Jr.
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Em mais um dia de confusão envolvendo a montagem da chapa majoritária da base aliada, o senador Otto Alencar (PSD) fez chegar a integrantes do Conselho Político do governo estadual sua recusa em entrar na disputa pelo Palácio de Ondina. O recado mais direto veio do herdeiro do senador, o deputado federal Otto Filho (PSD). Em conversa com parlamentares e dirigentes petistas ontem à tarde, no CAB, ele confirmou o desejo do pai de não ocupar a vaga aberta com a desistência do senador Jaques Wagner (PT) de concorrer ao terceiro mandato de governador. No dia anterior, durante visita a Arataca, no Sul da Bahia, Otto afirmou pessoalmente a aliados que seu interesse é se candidatar à reeleição.
Como dois e dois são cinco A postura do cacique do PSD baiano contrasta com a euforia demonstrada pelo vice-governador João Leão (PP) após se reunir a portas fechadas com Otto, ontem, na Secretaria Estadual do Planejamento. Na declarações à imprensa, Leão disse estar confiante de que o senador será anunciado na cabeça de chapa semana que vem, quando o ex-presidente Lula volta ao Brasil.
Tempo de colheita Entre líderes do PT e de parte das legendas da base, a tese é de que, em breve, Otto Alencar acabará aceitando entrar no páreo para o governo. Até lá, porém, plantará dificuldades para colher facilidades. No caso, garantia de força máxima da cúpula petista para sua candidatura, o que inclui campanha de primeira linha bancada pelos aliados, além de apoio para os postulantes do PSD à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, leia-se, atendimento a demandas dos parlamentares da sigla por recursos destinados a projetos e obras em seus redutos eleitorais.
Pelo sim, pelo não Outra certeza de que a resistência de Otto será quebrada, de acordo com cardeais da base, vem da disposição do governador para entregar o leme a João Leão e brigar pelo Senado. Com Rui Costa na pista, ele jamais travaria uma corrida fratricida contra o petista pelo mesmo cargo. Sendo assim, a avaliação é de que ele não terá opção a não ser assumir a frente do palanque governista. Para aliados de Otto, contudo, o mapa eleitoral vai além dos espaços para governador e senador, e nada impede que ele opte por caminhos alternativos ou que uma nova reviravolta mude o quadro.
Agropressão Uma comitiva de representantes do agro baiano que vai se juntar a caravanas de outros estados em Brasília para prfessionar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), a pautar a votação do Projeto de Lei 490. Em trâmite há 15 anos, a proposta define a promulgação da Constituição, 5 de outubro de 1988, como marco temporal para demarcar terras indígenas. Segundo o relator da matéria, o deputado baiano Arthur Maia (União Brasil), Lira segura o PL para agradar a esquerda, que contribuiu com sua eleição na Câmara.
Colem na gente Presidente do Sindicato Rural de Itapetinga, diretor da Federação de Agricultura do Estado da Bahia e organizador da comitiva do agro, Eder Rezende já buscou apoio de parlamentares baianos em posto de liderança. Entre os quais, Adolfo Viana (PSDB) e Antonio Brito (PSD). Bolsonaro foi a favor de Putin. Não esqueça. Eu não esquecerei. O mundo não esquecerá. Ucrânia, o Brasil é um país amigo! Não nos tome pela covardia e mediocridade do presidente Dayane Pimentel, deputada federal pelo União Brasil