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Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2017 às 10:10
- Atualizado há 2 anos
A chegada do deputado estadual Manassés ao Pros, confirmada ontem, abriu as portas da legenda para os demais parlamentares da bancada do PSL na Assembleia. O único que deve permanecer é o presidente estadual da sigla, Marcelo Nilo. Oficialmente, Manassés mudou de partido com o objetivo de concorrer à Câmara dos Deputados no próximo ano, mas já vinha reclamando de desgastes com Nilo. Nos corredores da Casa, integrantes do PSL dão como certa a ida de Alan Castro, Nelson Leal e Reinaldo Braga para o Pros. Leal, no entanto, garantiu que ainda não tem caminho definido, mas adiantou que deixará o PSL. “Minha tendência é sair. Acredito que cada um vai procurar um partido onde se sinta mais confortável”, afirmou.
Debandada Além dos três parlamentares, o deputado Jurandy Oliveira já havia deixado o PSL e migrado para o PRP. O presidente estadual do Pros, Fabrício Figueiredo, confirmou negociações com deputados estaduais, mas fez mistério sobre nomes. “Ainda estamos dialogando. Na hora certa, vamos anunciar”, disse.
Rastros do ‘voador’ Coube a um conhecido agiota de Entre Rios a descoberta de um cheque sem fundo no valor de R$ 100 mil emitido pelo ex-prefeito Orlando do Banco (PSB), que comandou a cidade até o ano passado. A suspeita é de que ele tentou pagar dívida de campanha com recursos públicos. Como o banco recusou o cheque, o agiota acionou judicialmente a prefeitura para cobrar o pagamento pelo empréstimo. Informado sobre o calote, o atual prefeito, Carroça (PP), denunciou o antecessor à Justiça por improbidade administrativa. Orlando ainda foi acusado de ter deixado para a nova gestão dívidas que somam quase R$ 15 milhões, sendo R$ 2 milhões apenas com contas de energia elétrica não quitadas ao longo de 2016.
Casa rebaixada Empresários que operam em parceria com a Caixa Econômica em Salvador temem o impacto da redução do percentual máximo para financiamento de imóveis usados sobre o mercado imobiliário baiano. A medida, anunciada ontem pelo banco, restringe a partir da próxima segunda-feira o teto para 50%, ante os 60% ou 70% atuais. A avaliação inicial é a de que o corte vai provocar uma queda abrupta nos negócios do setor.
Aliança fechada Derrotado na disputa pela prefeitura de Itabuna ano passado, o médico Antonio Mangabeira (PDT) decidiu apoiar ACM Neto (DEM) na sucessão estadual. Mesmo sendo de um partido da base do governador Rui Costa (PT), Mangabeira não esconde a decepção com petista pela aliança com o prefeito Fernando Gomes, que deve trocar o DEM pelo PSD. “Rui preferiu o ficha suja e sua imensa rejeição”, disse.
Prato feito No último fim de semana, Mangabeira se reuniu com ACM Neto e fechou acordo para 2018. “Neto, inclusive, me ofereceu o comando do DEM de Itabuna”, contou. Ele, contudo, deve permanecer no PDT por compromisso com o presidente estadual da legenda, deputado federal Félix Mendonça Júnior."Rodrigo Maia fala em nome do partido. Esse assédio tem que parar", José Carlos Aleluia, deputado federal do DEM, sobre as críticas do presidente da Câmara ao governo Michel Temer pela investida do PMDB sobre dissidentes do PSB que negociavam com o DEMPílula Novo gás Parlamentares baianos aliados ao Palácio do Planalto no Congresso Nacional identificaram um súbito recuo na ofensiva do Centrão contra o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB). Em conversas reservadas, cardeais da base acham que o tucano garantiu sobrevida para continuar no cargo.