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Bahia desce degraus no Ranking de Competitividade dos Estados


 

  • Jairo Costa Jr.

Salvador
Publicado em 02/03/2020 às 09:53:03
Atualizado em 07/05/2023 às 08:46:06
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A Bahia registrou queda em seis das dez áreas da gestão pública usadas para formar o novo Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com  a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit. Em Inovação, a Bahia despencou 12 posições em comparação com a pesquisa anterior e agora ocupa o penúltimo lugar, à frente só do Maranhão. Infraestrutura e Capital Humano - nas quais aparece em 15º e 24º, respectivamente - apresentaram a segunda maior queda, com perda de quatro posições. Na área de Solidez Fiscal, caiu de 7º para 10º. Em Potencial de Mercado, de 23º para 25º.

Segurança Pública também integra a lista de eixos em que a Bahia teve variação negativa, caindo de 21º para 22º. Entre os itens utilizados para definir a posição, o estado está em 25º no total de presos sem condenação e em último na soma de mortes a esclarecer, artifício comumente empregado para maquiar a alta de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais com óbito.

Ascensão na queda Apesar do mau desempenho em mais da metade das áreas pesquisadas pelo CLP, a Bahia subiu de 22º para 20º no ranking geral das 27 unidades federativas. Os destaques positivos ficaram por conta dos eixos de Eficiência da Máquina Pública, em que o estado subiu de 16º para 14º, e Sustentabilidade Ambiental, na qual passou de 19º para 11º lugar,  salto de oito posições em comparação com os dados compilados em 2018. Em outros dois pilares do estudo, a Bahia igualou em 2019 o resultado do ranking anterior: Educação (25º) e Sustentabilidade Social (20º).  Na média geral, os cinco estados mais bem avaliados foram São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Zona de resistência Principal reduto do  PT, o Nordeste é a região onde o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, enfrenta os maiores índices de impopularidade, segundo pesquisa no Instituto Paraná divulgada no fim de semana. Para 27,2% dos 570 eleitores nordestinos entrevistados de 13 a 17 de fevereiro, a performance de Moro no comando da pasta é ruim ou péssima. O índice é aproximadamente 14 pontos acima da média das demais regiões do país.

Entra e sai No alto escalão da Polícia Civil, aposta-se alto na substituição do delegado-geral Bernardino Brito Filho pelo diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Marcelo Costa Sansão, tido como um dos mais próximos e leais membros da tropa aliada ao secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa. A ida de Sansão para o comando da Civil virou, nos últimos dias, assunto corrente entre delegados graduados da corporação, que atribuem a troca a supostos desgastes na relação de Barbosa com Brito Filho.

Sinal de adeus Além da Polícia Civil, a dança de cadeiras vai atingir em breve um dos secretários do governo Rui Costa (PT). No caso, a demissão tem origem na mistura de baixa produtividade com excesso de exposição."Acabo de receber uma ligação do presidente do PDT, Carlos Lupi, que confirmou a presença  de Ciro Gomes no dia 11 de março, em Salvador,  para apoiar a nossa pré-candidatura a prefeito" - Leo Prates,  secretário de Saúde de Salvador, ao anunciar a vinda do presidenciável do PDT para avalizar seu nome no páreo da capital