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A avaliação da campanha de Bruno Reis sobre a primeira fase da eleição

O entendimento é de que todos os votos de Cezar Leite (PRTB) e Pastor Sargento Isidório (Avante) vão migrar para o postulante do União Brasil

  • Foto do(a) author(a) Rodrigo Daniel Silva
  • Rodrigo Daniel Silva

Publicado em 17 de setembro de 2024 às 16:37

Prefeito de Salvador e candidato à reeleição Bruno Reis
Prefeito de Salvador e candidato à reeleição Bruno Reis Crédito: Marina Silva/Correio

A avaliação dentro da campanha de Bruno Reis é de que o candidato terá um desempenho muito superior ao obtido na eleição de 2020. O entendimento é de que todos os votos de Cezar Leite (PRTB) e Pastor Sargento Isidório (Avante) vão migrar para o postulante do União Brasil, que obteve 64% dos votos válidos no pleito anterior.

Isidório e Leite tiveram, no ano de 2020, respectivamente, 5,33% e 4,65%. A campanha de Bruno Reis acredita que, nos votos válidos, pode alcançar 83% ou 84%. Isso porque o desempenho de Geraldo Júnior (MDB) está muito aquém do esperado pelos próprios adversários.

Segundo os coordenadores da campanha de Bruno Reis, colou no eleitorado a pecha de que Geraldo Júnior “traiu” o grupo de ACM Neto (União Brasil) ao migrar para a base de Jerônimo Rodrigues (PT) em 2022. E, apesar da propaganda do emedebista nos últimos dias, é difícil ocorrer uma reversão da “perda de credibilidade” do candidato do MDB.

Sem armas

A avaliação ainda na campanha de Bruno Reis é de que Geraldo Júnior já usou todo o armamento contra o candidato do União Brasil, como a tentativa de atrelar o prefeito de Salvador ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). E críticas à gestão atual.

Na concepção dos governistas da prefeitura, a baixa popularidade do governador Jerônimo Rodrigues (PT) atrapalha também Geraldo Júnior e amplia as chances de vitória folgada de Bruno Reis.