Bahia: tráfico usa escola estadual como rota de fuga na Avenida San Martin
Confira os detalhes na íntegra
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Bruno Wendel
bruno.cardoso@redebahia.com.br
Na Avenida San Martin, a violência invade, literalmente, a Escola Estadual Ruben Dario. Após troca de tiros com rivais, integrantes do Comando Vermelho pulam o muro do fundo e circulam pela unidade para chegarem com segurança ao Curuzu. Já foram cinco casos somente neste ano e o mais recente aconteceu há 15 dias, segundo os alunos, que estão apavorados.
Embora os relatos dão conta de que o problema é antigo, a Secretaria de Educação nega em nota. Por enquanto, os traficantes usam a escola como passagem, mas se um dia, no encalço, os seus desafetos conseguirem da mesma forma o acesso à instituição? Imagina o bangue-bangue que seria lá dentro? Na escola são 1.100 estudantes.
Há cerca de dois anos, homens armados pularam o muro e caminharam na quadra durante as aulas de educação física. Nas duas situações, eles exibiram pistolas para o professor, que abandou a escola.
Justiça inocenta gerente da Caixa denunciado por racismo contra empresário
Por essa ninguém esperava. Contrariando o clamor popular e o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Justiça do Estado (TJBA) inocentou no último dia 9, o gerente da Caixa Econômica Federal João Paulo Vieira Barreto, acusado de racismo contra o empresário Crispim Terral, em 2019.
Imagens feitas na agência do Relógio de São Pedro, e que viralizaram, mostram um PM dando um “mata-leão” em Crispim, depois que o gerente, segundo o MP, disse que “não fazia acordo com ‘esse tipo de gente’, supostamente se referindo à raça/cor da vítima". À época, Crispim reclamou da retirada indevida de R$ 60 mil de sua conta.
“O tribunal entendeu que o gerente foi ríspido e isso não é crime. Vamos questionar a competência do TJBA, pois, no meu entendimento, o crime foi federal”, declara Marinho Soares, advogado de Crispim.
Laudo diz que tiro que matou evangélica saiu de arma de PMs
O laudo do Departamento de Polícia Técnica apontou que a evangélica Catimile dos Santos Bonfim, de 37 anos, foi morta por policiais.
Ela foi baleada a caminho da igreja numa ação policial no Engenho Velho de Brotas. “Ela foi atingida por seis munições. A PM já sabe quem são os autores e o inquérito será remetido à Justiça”, disse o advogado da família, Marinho Soares.
O filho dela, um menino que foi atingido no olho, está cego e com a bala alojada na cabeça.