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Presidente da Petrobras considera venda de refinaria fato consumado


 

Jean Paul Prates diz que por parte da empresa não há nenhuma reanálise prevista

  • Donaldson Gomes

Publicado em 12/10/2023 às 05:00:00
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. Crédito: Ana Lucia Albuquerque

Quem comprou, comprou...

Mesmo tomando todo o cuidado que o assunto o exige, principalmente entre o público interno, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, descartou qualquer tipo de movimento por parte da empresa no sentido de retomar o controle da Refinaria de Mataripe das mãos da Acelen. Com o jogo de cintura que provavelmente adquiriu na carreira político-eleitoral, o executivo ouviu os discursos de sindicalistas pedindo o retorno da unidade de refino para o sistema Petrobras, mas afastou a possibilidade durante conversa com jornalistas na última sexta-feira, durante as comemorações pelos 70 anos da empresa, em Salvador. "É um processo finalizado, dentro da Petrobras não foi aberto um caso de reanálise de alguma coisa e nós estamos trabalhando com unidades de refino de forma integrada", disse, reforçando em seguida que esta negociação não existe. O aceno de Prates em relação ao Mubadala, dono da Acelen, foi em outro sentido: de juntar esforços para investimentos na área de biocombustíveis.

Quem não comprou...

Por outro lado, Jean Paul Prates afastou a possibilidade de novas vendas, tanto de refinarias como de campos de petróleo. Vale lembrar que os planos da Petrobras anteriormente previam as vendas de outras oito refinarias e diversos campos de produção, inclusive aqui na Bahia. “Estamos reconquistando o território brasileiro”, avisou o presidente da Petrobras, reforçando que o foco da empresa agora é outro. “Estamos muito atentos a novos projetos, desde que eles tenham o tamanho da Petrobras”, avisou.

Barreira do custo

O alto custo foi apontado entre as principais barreiras para a adoção do 5G, por 35% das indústrias na região Nordeste, aponta uma pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O percentual está acima da média nacional (31%) e supera a média de todas as demais regiões do país. A falta de infraestrutura adequada foi apontada como a principal barreira por 53% dos empresários da região, enquanto a falta de suporte das operadoras de telecomunicações foi apontada como entrave por 28% dos que responderam a pesquisa. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding, entre 8 e 20 de março com 1.002 empresários que lideram a área de tecnologia de indústrias de pequeno, médio e grande porte em todo o país.

Presentinhos

Quase um terço das crianças baianas (31%) deve receber presentes de até R$ 100, aponta uma pesquisa da TIM com mais de oito mil clientes no estado. Outros 23% disseram que pretendem investir até R$ 300, enquanto 12% afirmaram que irão desembolsar até R$ 800 e outros 12% gastarão mais de R$ 800 com mimos para a garotada. O levantamento confirma ainda que os presentes preferidos serão os brinquedos, citados por 38% dos entrevistados, seguidos de roupas (27%) e calçados (13%). Jogos e aparelhos celulares também figuram entre os mais lembrados, com 11% da preferência. Além disso, uma das principais datas para o comércio da Bahia deve ter predominância no pagamento via PIX, segundo o que mostrou o levantamento da plataforma TIM Ads. Entre os 8.255 respondentes, 35% afirmaram que usarão o meio de pagamento rápido para comprar os presentes.

Bom exemplo

A CCR Metrô Bahia está “exportando” metodologias gerenciais para outras empresas do Grupo CCR. Um dos destaques está na redução das impressões de papel, com a digitalização dos processos. Em um ano, quando comparados os meses de setembro de 2022 e 2023, as impressões reduziram 96% em toda a empresa. “Com a digitalização, além dos enormes benefícios ao meio ambiente, percebemos também que os processos ficaram mais ágeis, com o desenvolvimento de soluções inovadoras, a exemplo da criação do checklist online para tarefas da área de Manutenção”, detalha André Costa, diretor-presidente da CCR Metrô Bahia. “Estamos falando de mudanças nos processos de trabalho, a partir da participação dos próprios colaboradores, que propuseram as soluções para atender a essa nova demanda”, completa o gestor.