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A estranha coincidência tricolor, os fantasmas que assombram o prefeito de Itabuna e a aposta de Adolfo Menezes

O efeito político do título do Vitória, a dor de cabeça governista com a eleição para a presidência da Assembleia e outras notas dos bastidores políticos

  • C
  • Coluna Pombo Correio

Publicado em 17 de novembro de 2023 às 05:00

Título do Vitoria aumenta capital político de Fábio Mota

Coincidência tricolor

Com o título da Série B conquistado pelo Vitória, o presidente do clube, Fábio Mota, tornou-se um player na política baiana. Mas já decidiu que não vai ser candidato a vereador no ano que vem. Em 2026, deve disputar uma vaga de deputado federal. O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, por outro lado, não deu a mesma sorte. Uma estranha coincidência tricolor atrapalha os planos dele: o Bahia vai sempre mal em ano de eleição.

Queda de braço

O presidente da Assembleia Legislativa (Alba), Adolfo Menezes (PSD), está disposto a ser candidato mesmo que seja alvo de impugnação pelo PT. Interlocutores da base petista confidenciaram que o presidente quer testar até onde o governo articularia abertamente contra ele. A oposição assiste de camarote esse movimento, sabendo que será o fiel da balança nessa briga, que pode ocasionar um racha inédito no grupo governista.

Bate-chapa

Pelos movimentos recentes, vai se desenhando um cenário de bate-chapa governista na disputa pela presidência da Alba. Enquanto Adolfo mantém sua articulação, nesta semana, o senador Otto Alencar (PSD) disse que o compromisso do partido era com a deputada estadual Ivana Bastos, praticamente declarando ser contra a recondução do atual presidente.

Dor de cabeça

A lista de supostos servidores fantasmas da prefeitura de Itabuna promete gerar ainda mais pesadelos ao prefeito Augusto Castro (PSD). O Ministério Público estadual (MP-BA) iniciou investigações sobre a denúncia de funcionários públicos do município que estavam recebendo, mas não trabalhavam. Diligências já foram realizadas e os indícios das irregularidades já apareceram durante as apurações da Promotoria, que solicitou documentos da prefeitura. Há também evidências de nepotismo. A lista, vale lembrar, tem quase 800 pessoas e soma custo mensal de R$ 1,7 milhão.

Sem consenso

O senador Jaques Wagner (PT) tem encontrado dificuldades para arregimentar apoios à candidatura do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) à Prefeitura de Salvador em 2024. Segundo fontes da coluna, o líder petista, que é o principal fiador de Geraldo, tem procurado nomes de dentro e de fora do grupo, além de empresários, e encontra resistência com a maioria deles. Wagner já conseguiu convencer parte do PT, mas ainda vê dificuldades de outros setores da base aliada, a exemplo de PCdoB e PSB, que insistem em aprofundar as discussões e protelar qualquer definição.

Intransigência…

A passagem do governador Jerônimo em Vitória da Conquista na semana passada ficou marcada pela intransigência, diante da reiterada posição de demolir o Complexo de Escuta Protegida, espaço administrado pela prefeitura que é referência nacional no acolhimento a crianças vítimas e testemunhas de violência. Embora sequer conheça as instalações, o governador repetiu críticas feitas por seus aliados, num franco movimento de aceno eleitoral.

...E insensatez

O desconhecimento do governador depõe contra a atuação responsável de 17 entidades e um exército de profissionais que formam uma verdadeira força-tarefa, inclusive com a parceria da Unicef e da Childhood Brasil, para evitar o processo de revitimização de crianças e adolescentes. O bom exemplo de Vitória da Conquista ganhou o mundo, menos a sensatez do Governo da Bahia.

Infeliz aniversário

O Teatro Castro Alves (TCA) terá a infelicidade de registrar em 2024 o aniversário de um ano com as portas fechadas. O principal teatro e patrimônio da arquitetura baiana vai fechar 2023 sem nenhum reparo aos danos causados pelo incêndio de 25 de janeiro. Somente em janeiro do próximo ano é que o Governo do Estado decidirá qual empresa fará o projeto e a obra de reforma. Pelo menos é o que prevê o aviso de licitação anunciado pelo governador Jerônimo esta semana. Como prazo não costuma ser virtudes dos governos petistas (vide ponte Salvador-Itaparica), é aguardar para ver.

Inferno astral

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rosemberg Pinto (PT) está vivendo dias de inferno astral com a rebelião de sua tropa. Primeiro pelas assinaturas em massa a favor da PEC que favorece a reeleição do presidente Adolfo Menezes (PSD). Não bastasse isso, os governistas vêm esvaziando as sessões plenárias justamente nos momentos de maior pressão do governo sobre Rosemberg, como foi na tentativa de aprovar o empréstimo de R$ 1,6 bilhão na segunda e terça desta semana. Sem quórum sequer para manter a sessão aberta, o líder da maioria sucumbiu solitário diante da resistência da bancada de oposição. Em tempo: semanas atrás Rosemberg chegou a dizer que as segundas na Alba eram irrelevantes. Pelo jeito, provou do próprio veneno.

Sem acordo

Por falar em resistência, os oposicionistas já anunciaram que vão manter a obstrução contra a aprovação do empréstimo bilionário por não haver transparência no projeto enviado pelo Executivo sobre como, quando e em quais circunstâncias o valor será aplicado. A falta de detalhamento, dizem os deputados, é um cheque em branco e uma demonstração de pouco zelo com o dinheiro público. Até governistas influentes não escondem o desconforto de terem que votar favoravelmente ao texto às cegas. Já avisaram que a fatura vai ser cara.