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Millena Marques
Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 06:00
Para fechar o pré-Carnaval de Salvador, 18 blocos desfilaram no circuito Sérgio Bezerra, trecho entre o Farol da Barra e o Morro do Cristo, nesta quarta-feira (7), no tradicional Habeas Copos. O CORREIO selecionou os bloquinhos com nomes mais inusitados da última folia que antecede a festa oficial. Confira:
Fundado por profissionais da saúde de Salvador, o bloco '37,5 não é febre' abriu o evento pelo segundo ano consecutivo. "É um bloco de alegria. Nós, da área de saúde, vamos puxando um colega e outro até chegar nesse grupo enorme, transbordando de alegria", diz a médica Kelma Sander, que compõe a direção do bloco.
O nome do bloco foi escolhido em razão de situações vividas pela comunidade médica quando um paciente acha que está com febre, que só é declarada quando a temperatura ultrapassa 37,8°C. "Os nossos pacientes sempre perguntam: 'Doutora, estou com febre?' e nós que temperatura ele aferiu. Quando respondem 37,5°C, a resposta é 37,5°C não é febre!", diz Kelma.
Fundado em 2007 pelo professor Virgílio Leiro, 59 anos, o bloco 'Concentra + não sai' começou com uma reunião amigos na casa do pai do fundador, na Barra. O movimento cresceu tanto que ultrapassou as paredes da residência e passou a desfilar no circuito Sérgio Bezerra.
O nome é fruto de uma frase do pai do professor, que foi batizado com o nome do patriarca. "Quando eu estava muito grande, ele (o pai) falou: 'Vão para o farol, se concentrem e não saiam'. A casa já não cabia mais com tantos amigos. Assim surgiu e ficou", diz Virgílio.
O 'Contaminados pela picuinha' surgiu há sete anos, em um grupo da Igreja de Senhora Santana, no bairro da Piedade. O contador Wilson Mota, 60, um dos fundadores, conta que o grupo era divido em 'Contaminados' e 'Picuinha'. O bloco surgiu quando seis pessoas decidiram juntar os dois coletivos e sair com carrinho de cafezinho no circuito Sérgio Bezerra.
Formado por empresários de diversos setores da economia baiana, o bloco Xupisco foi o segundo a desfilar no desfile de Habeas Copos desta quarta-feira (7). Um dos fundadores, o empresário Jeferson Tararan, 63, explica que o blocos surgiu há 19 anos, com o objetivo de arrecadar recursos para entidades sociais da cidade. O nome, por sua vez, foi escolhido por causa de uma brincadeira em um rodeio, em Minas Gerais. O trocadilho é proibido para menores de 18 anos.
O Correio Folia tem apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador
*Com orientação da editora Fernanda Varela