'Não quero confusão', diz Kannário ao comemorar 10 anos da pipoca
Pagodeiro arrastou multidão no Campo Grande
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Brenda Viana
brenda.viana@redebahia.com.br
Era por volta das 16h30 quando os primeiros acordes da guitarra de Igor Kannário dava indícios que a pipoca do cantor estava pronta para gruvar no Circuito Osmar, no Campo Grande, nesta segunda-feira (12).
Antes de chegar na passarela Nelson Maleiro, em frente do Teatro Castro Alves, Kannário, que comemora 10 anos saindo com trio independente em 2024, soltava suas pérolas: "abre essa porra Só comigo que tem essa putaria de demorar pra sair? Anda, 'motô'".
Com policiamento reforçado na pipoca, o público fiel do "pássaro", apelido carinhoso dado pelos fãs, já colocava a base e pulava no ritmo do hit "É Tudo Nosso, Nada Deles".
A convidada especial do cantor, a pagodeira Aila Menezes, cantou para acalmar o público que já estava esperando para groovar. "Esse é de verdade".
Em seguida, ele chamou o cantor baiano Teto, natural de Jacobina, e que alcançou grandes números nas plataformas de streaming com apenas 22 anos.
Uma confusão rolava, e Kannário estava decidido a não se envolver em nenhuma polêmica na sua 10° passagem pelo Campo Grande.
"Todo artista passa aqui, vê tudo, e ninguém fala nada. Eu estou cansado. Eu quero fazer o meu trabalho. Caiu? Chama a polícia. Caiu? Chama a Salvar", disparou o cantor, sem mandar recado para ninguém da Imprensa como fazia nos outros anos.
Levando milhares em sua pipoca, o cantor demorou de passar pelo Campo Grande, mas seguiu em direção à Castro Alves arrastando seus fiéis das comunidades de Salvador.
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