Ex-evangélica, baiana descobre os mistérios do Carnaval de Salvador
Os carnavais em retiros deram lugar à folia na rua, e reencontros que marcaram a vida de empreendedora
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Fernanda Santana
fernanda.lima@redebahia.com.br
Da infância à adolescência, a empreendedora Lorena Cruz, 38, só sabia o que era o Carnaval de Salvador pelo pouco que assistia na televisão. Evangélica, viajava para retiros religiosos longe da capital baiana durante os seis dias da folia - até que, um dia, trabalhou em um camarote.
lembra Lorena
"Não tinha vivência de rua. Aí comecei a ir trabalhar, mas toda vez descia e curtia um pouquinho a pipoca. Foi aí que falei: acho que gosto disso. Aí passei a sair na pipoca. Desde então, sempre falo: você pode negociar qualquer data comigo para viajar, menos no carnaval."
A partir daí, Lorena nunca perdeu um dia de Carnaval, sempre da pipoca. Acompanha anualmente os trios independentes já tradicionais, como o de Armandinho, Saulo e Baiana System.
A história de Lorena é contada no terceiro episódio de um especial produzido pelo CORREIO. Diariamente, desde a última quarta-feira (7) até a próxima terça (13), o jornal publica, no Instagram, um episódio sobre pessoas que vivem diferentes carnavais dentro de uma só festa.
O Correio Folia tem apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador.