'Estava na hora dos blocos afro serem reconhecidos', diz Margareth
Maga destacou o protagonismo do Ilê na luta contra o racismo; cantora subiu ao palco Expresso 2222 na noite de abertura do Camarote
-
Saulo Miguez
Saulo.Miguez@redebahia.com.br
Em grande estilo, o Expresso 2222 abriu os trabalhos do ano em que comemora 25 anos de história. Nesta sexta-feira (9), o público foi ao delírio com a apresentação da cantora Margareth Menezes, que ocupou o palco do Expresso e fez o edifício Oceania tremer.
Ícone da musica baiana, Maga relembrou sucessos que marcaram a sua carreira, como Dandalunda, Faraó e Elegibô.
Em conversa com jornalistas antes da apresentação, ela destacou o papel dos blocos afro na luta contra o racismo, sobretudo o Ilê, que este ano completa 50 anos.
"Hoje a gente estar contemplando o Ilê e procurando conhecer essa história construída com muita luta e resistência contra o racismo, traz para a gente o protagonismo para os blocos afros. Já estava mais do que na hora desses blocos serem reconhecidos por toda sua colaboração para a nossa sociedade", disse.
A artista subiu ao palco acompanhada da sua banda e se sentiu em casa. Cantou, dançou, entreteu o público e não deixou ninguém parado.
A noite ainda teve a apresentação da mestre de cerimônia Ju Moraes e o coletivo feminino de samba Sambaiana, que até terça-feira (13) estará presente todos os dias no Expresso.
Nesta sexta-feira, Ju recebeu como convidado O Kannalha e Majur, que pintou no Camarote e prontamente aceitou o convite para cantar.
O Correio Folia tem apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador.