Após banimento das armas, Tony Salles sugere que Muquiranas levem rosas para o Carnaval

No último dia da folia soteropolitana, Tony Salles deixou uma multidão de "pernas bambas". Puxando o bloco As Muquiranas, o comandante do Parangolé fez o circuito Osmar (Campo Grande) tremer nesta terça-feira (13). A banda entrou em ação por volta das 17h, e logo de cara o cantor puxou clássicos do pagode, como "Smirnofy".

Das janelas dos edifícios, olhos atentos acompanhavam a passagem de Tony e o colorido das Muquiranas. Com uma fantasia dourada, Salles comandou os foliões fiéis que seguiam colocados ao lado do trio.

"Vamos fazer o Campo Grande do jeito que todo mundo sabe, eu não preciso combinar nada com vocês", disse o cantor antes de entoar o grito "Eu sou Muquiranas" e largar a "bagaceira".

O estudante Gilmar Fernandes, de 19 anos, saiu de Brotas todo fantasiado. Ao lado de amigos, ele não escondeu a expectativa pela apresentação do Parangolé.

"Ontem Psirico botou pra lá e hoje Tony tem tudo para fazer um grande show e a gente se divertir bastante no último dia de Carnaval", afirmou.

O empresário Rodrigo Teles, de 37 anos, comemora 11 anos em 2024. Para ele, o bloco representa a diversidade e alegria da folia baiana. “Isso aqui é alegria. Se não tiver Muquiranas, não tem Carnaval. Tony [Salles] é barril e não tem outro igual”, apontou.

Morador do Cabula, Hugo Porto decidiu adicionar mais adereços ao traje feminino e colocou um véu de noiva na fantasia. “É para diferenciar um pouco, dá uma característica especial no bloco”, conta ele antes de apontar que esperava um desfile marcante no último dia de festa.

“Parangolé é uma banda muito boa, vai ganhar a música do Carnaval, e estamos muito felizes. As Muquiranas são isso, alegria, irreverência, curtir no clima de paz e com respeito”, disse ele, apontando para o hit ‘Perna Bamba', parceria do Parangolé com Léo Santana.

Guns N' Roses

Outro ponto abordado por Tonny Salles na passagem foi o banimento das armas de água no Carnaval de 2024. O cantor comemorou a mudança e fez uma sugestão.

"A irreverência seguiu a mesma. Eu gostei dessa retirada das armas, o bloco ficou mais bonito. Inclusive, gostaria de sugerir que ano que vem vocês trouxessem rosas para distribuir para as mulheres na avenida", apontou.

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