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Veja como observar passagem do 'Cometa do Século', que ficará visível em todo Brasil


 

O C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) vem aumentando sua visibilidade à medida que se aproxima do Sol

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 27/09/2024 às 14:05:37
Cometa do Século. Crédito: Matthew Dominick/Nasa

O “cometa do século” ficará visível para a Terra nesta sexta-feira (27). Chamado de C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), o corpo celeste está cada vez mais próximo do Sol, e por isso, mais visível.

O C/2023 foi descoberto em janeiro de 2023 - daí o código que o nomeia - pelos observatórios de Tsuchinshan, na China, e ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), no Havaí.

Hoje, o cometa chegou ao seu periélio, ponto que fará com que ele possa ser visto pelos terrestres. Apesar da possibilidade, existe também o risco de desintegração, já que a passagem perto do Sol pode fragmentar sua composição de gelo e rochas. Caso sobreviva, o cometa ficará visível até o dia 7 de outubro.

No Brasil, será possível enxergar o cometa em todo o país, em diferentes posições. Para encontrar o fenômeno, é só baixar aplicativos de observação de estrelas. Muitos deles, como o Star Walk 2 e o Sky Tonight, já têm o cometa cadastrado em suas ferramentas de busca, apontando para os usuários que pesquisam por ele a localidade que traz mais chance de visibilidade.

A nitidez do cometa deve começar a cair a partir do dia 7 de outubro, quando ele ficará perto demais do Sol, sendo ofuscado pela estrela. O C/2023 estará em seu ponto mais próximo à Terra no dia 13 de outubro, mas menos iluminado, por estar mais afastado do Sol.

Em geral, é mais provável que ele seja visto no final da madrugada dos dias no início de outubro, e no começo da noite no final do mês. Muito provavelmente, será necessário o uso de binóculos para vê-lo.

Ele foi apelidado de “cometa do século” por ter uma previsão de luminosidade similar ao do Hale-Bopp, que passou pela terra em 1997 como um dos corpos celestes mais brilhantes entre os anos 1950 e 2000. O novo cometa, agora, seria o marco de luminosidade para o século XXI.