Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Queda nas exportações pode chegar a US$ 20 bilhões em 2009, diz AEB

Para presidente da AEB governo irá conter crise com só com medidas tópicas

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2009 às 15:14

 - Atualizado há 2 anos

A perspectiva para 2009 ainda é uma incógnitapara o setor exportador brasileiro, segundo o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Benedicto Fonseca Moreira, que diz ainda que o Brasil ainda possui uma faixa de produtos, em especial no setor de alimentos, de que o mercado internacional não pode prescindir. Além de algumas matérias-primas fundamentais.

“Se o governo reorganizar o planejamento para a crise e der um apoio mais dirigido à exportação, que é uma atividade muito importante na sustentação da atividade econômica interna, o país pode ter um resultado menos ruim em 2009 do que está se prevendo”, analisou.

As projeções preliminares indicam forte queda nas exportações em 2009, que pode chegar a cerca de US$ 20 bilhões, seguida de retração também das importações. “De qualquer maneira, haverá déficit de transações correntes”.

Apesar de trabalhar com a perspectiva de recuperação média de preço das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado internacional), ele estimou que o setor de manufaturados brasileiro deve sofrer os impactos da crise, porque o grande mercado é a América Latina. “E os países do continente sul-americano estão enfrentando crises bem sérias, porque a maioria depende de outros produtores, sobretudo de produtos do setor mineral”.

O presidente da AEB comentou, entretanto, que o Brasil pode sair sem traumas da crise. Para isso, ressaltou que o governo “não atue só com medidas tópicas, porque a crise é grande e mundial. O lógico seria fazer uma avaliação das coisas que incomodam hoje o produtor e o consumidor”. Entre os principais problemas, citou a elevada carga tributária. “São dez impostos, 20 contribuições, são mais de uma centena de taxas”.

A eliminação de encargos que incidem sobre o consumidor, a começar pelos “juros absurdos”, é um dos caminhos para enfrentar a crise externa. Moreira sugeriu também que seja revista a política trabalhista e reforçada a da área social. “Está na hora de uma reavaliação inteligente. Digamos, um projeto anticrise, com medidas mais contundentes”. A redução da burocracia para o setor exportador foi outra sugestão formulada pelo presidente da AEB. “Está na hora de medidas heróicas e sérias”, argumentou.

(Com informações da Agência Brasil)