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Vendas do comércio varejista baiano crescem 3,5% em julho


 

Esta é a variação mais expressiva desde novembro de 2018, quando crescimento foi de 11,4%

  • Da Redação

Publicado em 11/09/2019 às 17:02:00
Atualizado em 06/05/2023 às 17:13:08
. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

O comércio varejista baiano apresentou uma melhora em julho deste ano em relação ao mesmo período do mesmo passado. De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), as vendas cresceram 3,5% no último mês. Esta é a variação mais expressiva desde novembro de 2018, quando crescimento foi de 11,4%.

Segundo o secretario estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, mesmo num cenário nacional de crise na economia, a Bahia apresenta saldo positivo no comercio varejista. "Isto está diretamente relacionado à geração de emprego, com a criação de 28.086 novos postos de trabalho formal no ano e melhoria das condições de crédito que mantém a Bahia na liderança no nordeste neste ano de 2019”. 

Outros fatores influenciaram as vendas do varejo baiano: o efeito calendário, já que houve um dia útil a mais em julho de 2019 (23 dias) em relação ao mesmo mês de 2018 (22 dias) e a recuperação do Índice de Confiança do Comércio (ICOM) que de acordo a Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 2,3 pontos em julho, ao passar de 93,2 para 95,5 pontos.

Ressalta-se também o acréscimo de 0,8% da massa de rendimento e o aumento da ocupação em 2,2% no segundo trimestre em relação ao mesmo período anterior.

Análise por ramo Por atividade, os dados do comércio varejista do estado em julho de 2019, quando comparados aos de julho de 2018, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. 

Os ramos que mais destacaram-se foram: Combustíveis e lubrificantes (17,9%); Tecidos; vestuário e calçados (11,2%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,4%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%). 

Os demais segmentos as variações foram negativas: Móveis e eletrodomésticos (-1,9%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-26,9%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-48,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variações negativas Eletrodomésticos (-2,9%) e Hipermercados e supermercados (-0,7%). A variação para o subgrupo de Móveis foi nula.

Em julho, a mais importante influência positiva veio do segmento Combustível e lubrificante, seguido por Tecidos, vestuário e calçados, e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

A contribuição significativa do segmento Combustíveis e lubrificantes se deveu principalmente à redução nos preços dos combustíveis e ao efeito base, uma vez que em igual período do ano passado o segmento registrou variação negativa de 2,9. O comportamento positivo do setor se repete pelo terceiro mês consecutivo.

Já Tecidos, vestuário e calçados representa o quarto mês de crescimento sequenciado. Esse resultado reflete as promoções verificadas no segmento em decorrência do “Líquida Bahia”, que ocorreu no mês de julho contemplando mais de 50 cidades com os estabelecimentos do ramo praticando até 70% de desconto nos produtos. Além da base de comparação comprimida, já que em igual mês do ano anterior o volume de vendas dessa atividade foi negativo em 16,3%.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista volta a registrar crescimento nas vendas. De acordo com o IBGE o desempenho da atividade vem sendo sustentado pelo aumento da massa de rendimento real habitualmente recebida. Além da geração de empregos formais nos sete primeiros meses do ano.