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Vaqueiro que matou mulher e se enforcou já havia sido preso por agredi-la

Hugo e Maria Jucilene se relacionavam há apenas 6 meses e, no período, houve vários registros de agressão

  • D
  • Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2015 às 15:38

 - Atualizado há 2 anos

O vaqueiro Hugo Teixeira dos Santos, 43 anos, ficou um mês preso depois de agredir Maria Jucilene Ferreira Pereira, 36, em São Sebastião do Passé. Apesar disso, o casal teria continuado a se encontrar, segundo a polícia, que encontrou os corpos dos dois em uma fazenda no bairro de Caroba, em Candeias, Região Metropolitana de Salvador. O vaqueiro matou Maria Jucilene e depois se enforcou.

A 20ª Delegacia (Candeias) investiga o caso. Familiares de Maria Jucilene foram ouvidos e afirmaram que acreditavam que a relação dos dois tinha chegado ao fim. Ontem, Maria Jucilene saiu de casa em São Sebastião do Passé dizendo que ia comprar ração para os animais de casa e depois se encontraria com um ex-namorado de nome Francisco em um distrito de São Francisco do Conde.

Na verdade, a polícia acredita, ela foi até a fazenda em Candeias onde Hugo trabalhava e vivia. No local, foram encontrados roupas e outros objetos da vítima, indicando que ela costumava passar tempo ali. A polícia vai buscar ouvir o homem com quem Maria Jucilene disse que ia se encontrar ao sair de casa para saber se os dois realmente se viram.

Hugo e Maria Jucilene se relacionavam há apenas 6 meses e, no período, houve vários registros de agressão, segundo os familiares da vítima. O vaqueiro era um homem ciumento e as brigas eram constantes. Ele já havia inclusive ameaçado Maria Jucilene de morte.

A polícia ainda não sabe como Maria Jucilene foi morta. A Polícia Militar informou que o corpo da mulher não tinha sinais de perfuração por bala ou arma branca. Já a delegacia diz que havia uma pequena marca no pescoço, cercada por sangue. A perícia vai determinar a causa da morte. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Salvador.

O vaqueiro deixou um bilhete no portão da fazenda pedindo perdão e indicando a localização dos corpos e o telefone de contato de familiares dele e da mulher.