Trio de baianos presos por tráfico de drogas na Tailândia é solto
Irmãs voltaram para Feira de Santana; defesa de terceiro envolvido não deu informações
-
Da Redação
redacao@correio24horas.com.br
Estão de volta ao Brasil os três baianos que foram presos por tráfico internacional de drogas na Tailândia. As duas irmãs de Feira de Santana envolvidas no caso foram liberadas da prisão no último sábado (15). Já o terceiro jovem envolvido não deu informações sobre o caso.
Apesar de já estarem na Bahia, a advogada das irmãs contou que elas não estão bem psicologicamente e preferem não falar com a imprensa no momento, segundo o G1. Quanto ao processo, a defensora detalhou que a investigação ocorrida na Tailândia foi parecida com a apuração realizada no Brasil.
O procedimento foi instaurado e um órgão similar ao Ministério Público (MP) escolheu não dar seguimento à denúncia por falta de provas. Logo em seguida, as feirenses receberam uma espécie de alvará, tiveram os vistos regularizados e voltaram para o Brasil.
"As meninas estão em um estado de profundo trauma. Imaginem que elas foram em uma viagem a passeio e acabaram sendo envolvidas nessa situação. As meninas são pessoas trabalhadoras e jamais tiveram qualquer envolvimento com o tráfico de drogas e nenhuma outra instituição criminosa", afirmou a advogada a TV Subaé.
As duas jovens e o rapaz foram presos no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, com malas levando cerca de 15kg de cocaína, no dia 13 de junho. São duas irmãs, Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, e um terceiro envolvido, identificado como Laécio José Paim das Virgens Filho.
Na época, a mãe das suspeitas, que vive em Feira, disse à TV Subaé que as filhas foram enganadas por um rapaz, sem esclarecer se falava de Laércio. Samara mantinha uma clínica de micropigmentação de sobrancelhas em Stella Maris, Salvador.
A droga, um total de 15,7 kg, estava espalhada em cinco malas levada pelo trio. A pena de tráfico de drogas na Tailândia pode chegar até a morte, dependendo do tipo de entorpecente e quantidade apreendida. No caso dos três, a possibilidade era de até 15 anos de prisão.