Traficantes presos são suspeitos de participar de chacina em Portão

Da RedaçãoAtualizada às 20h10

Três traficantes foram presos na noite desta terça-feira (18) - eles são suspeitos de participar da chacina de Portão, que aconteceu no final do ano passado, de acordo com a polícia, que ainda investiga detalhes da participação do trio no crime.Segundo informações da 34ª Delegacia Territorial (DT/Portão), os policiais chegaram aos traficantes após a apreensão de L.M.S, 14 anos, integrante da quadrilha liderada por um homem conhecido como "Babão". A adolescente, que estava em uma van com drogas, contou para a polícia que ia fazer a entrega para um homem identificado pelo prenome de Leo Dentuço, foragido, a mando do líder do bando.Dentro de um imóvel localizado na rua Queira Deus, foram presos Daniel Santos da Silva, 28 anos, mais conhecido como Pacato e Cristiano Henrique de Souza Reis, 24 anos, mais conhecido como Rick. Rogério Ferreira Sampaio, 20 anos, mais conhecido como Patolino, foi capturado em uma segunda casa no bairro de Jardim Cidade Nova, Itinga. O trio também é integrante da quadrilha de Babão.Com os acusados foram apreendidos, 222 balas de maconha, 102 pedras de crack, 126 cápsulas de cocaína, uma escopeta calibre 12 com 5 munições, uma pistola 380 com 15 munições, um revólver calibre 38 com 6 munições, um par de algemas e um burucuto – máscara preta utilizada por bandidosL.M.S foi encaminhada para a promotoria de Lauro de Freitas. Já Daniel, Cristiano e Rogério foram autuados por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de armas. Eles estão presos na carceragem da 34ª DT, à disposição da Justiça.

ChacinaTrês pessoas morreram e uma ficou ferida em uma chacina no dia 8 de outubro, no bairro de Portão, em Lauro de Freitas. Natan Lima da Silva, 20 anos, Jandira dos Santos, 43 anos, e a adolescente Tainara Conceição Santos, 14, foram executados em uma praça. Uma quarta vítima, Odevania Conceição Santos, 34 anos, mãe da adolescente Tainara, ficou ferida.

Fugindo dos tiros, jovem pulou muro e foi encontrado dias depois

Todos morreram depois que cerca de 30 homens chegaram atirando a esmo na praça do Pé Preto, segundo moradores. Dos quatro mortos, o corpo do jovem Abraão só foi encontrado três dias após o crime, no quintal de uma casa do bairro.