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Líder do BDM era suspeito de 20 homicídios: 'Era um dos principais bandidos da Bahia'


 

Segundo delegado Odair Carneiro, ele também tinha envolvimento com sequestro e roubo a banco

  • Da Redação

Publicado em 11/08/2017 às 01:00:00
Atualizado em 17/04/2023 às 10:13:06
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Marcelo Batista dos Santos, o Marreno, apontado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) como o número 1 da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM), estava sendo investigado por envolvimento em cerca de 20 homicídios, em Salvador. Ele foi morto na noite de quarta-feira (9) durante confronto com equipes da Força-Tarefa da SSP, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

Segundo a pasta, o confronto aconteceu após uma abordagem realizada na Via Parafuso, na Linha Verde. O titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM) e integrante da Força-Tarefa, Odair Carneiro, informou que Marcelo tinha dois registros por tráfico de drogas, mas estava sendo investigado por outras dezenas de crimes.

"Ele tinha apenas duas entradas porque era um bandido difícil de capturar, mas ele tinha envolvimento com o tráfico de drogas, sequestro, roubo a banco e era investigado por cerca de 20 homicídios. Era um dos principais bandidos da Bahia. Ele era da Boca do Rio. Liderava a quadrilha e atuava em Salvador", afirmou.  Marcelo é apontado como o principal líder uma facção criminosa (Foto: Alberto Maraux/ SSP) Assalto Em janeiro de 2011, Marcelo foi preso com outras nove pessoas suspeito de participar do assalto ao Banco do Brasil, ocorrido no município de Iaçu, no Centro-Norte do estado, um dia antes da prisão. Durante a ação, ele fez um delegado de refém e roubou a arma do trabalhador. "Ele tinha envolvimento com o tráfico de drogas, sequestro, roubo a banco e era investigado por cerca de 20 homicídios. Era um dos principais bandidos da Bahia." (Odair Carneiro, delegado) O grupo também colocou fogo em uma caminhonete na ponte que dá acesso a Iaçu para atrasar os policiais e levou dois funcionários da agência bancária como reféns. Antes de liberar as vítimas, na saída da cidade, o grupo atirou em um dos trabalhadores. 

Marcelo foi preso no dia seguinte, em Feira de Santana, com R$ 6,9 mil em espécie e a pistola ponto 40 que havia sido roubada. Depois da prisão dele, os policiais conseguiram identificar e prender todos os outros envolvidos no assalto ao banco.