Assine

Homem que ateou fogo em casa e matou namorada na Ilha é preso


 

Charles Adamo Jesus de Araújo estava há mais de 1 ano foragido

  • Da Redação

Publicado em 11/08/2021 às 11:49:00
Atualizado em 22/04/2023 às 13:13:05
. Crédito: Reprodução

Após mais de 1 ano foragido, Charles Adamo Jesus de Araújo, suspeito de ter ateado fogo na casa da jovem Ludmila Aragão Campos, em Aratuba, na Ilha de Itaparica, foi preso pela polícia em Juazeiro. Ele e a vítima viviam um relacionamento abusivo, e Ludmilia tentava terminar o namoro.

O corpo de Ludmila Aragão foi encontrado carbonizado, dentro de seu automóvel, no dia 28 de janeiro de 2020. O carro estava às margens da BR-110, em São Sebastião do Passé. Ela era considerada desparecida desde que sua casa havia sido incendiada, dias antes, em Aratuba. (Foto: Divulgação) O suspeito foi preso quando se preparava para fugir da cidade, nessa terça-feira (10). A ação foi comandada por policiais da 17ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin).

Segundo a coordenadora da 17ª Coorpin/Juazeiro, delegada Lígia Nunes Sá, como o mandado foi expedido pela Comarca de Itaparica, o homem ficará custodiado no Complexo Policial de Juazeiro até ser recambiado.

Relembre o caso Investigações realizadas pela 24ª DT/Vera Cruz constataram que o namorado da vítima seria o autor do crime. Ludmila vivia em um relacionamento abusivo e temia romper com o agressor, segundo a polícia. As investigações apontaram também que Charles já havia ameaçado de morte uma ex-companheira, em Salvador. Ludmila e Charles viviam um relacionamento abusivo (Foto: Divulgação) Na época do crime, a família de Ludmila contou que ela e Charles haviam discutido e partiram da localidade de Aratuba, em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, no carro dela, um Renault Sandero, no sentido Salvador. O carro destruído pelo fogo foi encontrado no dia 28 de janeiro com um corpo carbonizado em uma fazenda na região de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador.

O namorado chegou a ser ouvido pela polícia, mas foi liberado em seguida, após negar o crime.

Caracterizado como feminicídio, o Código Penal Brasileiro estipula a pena de reclusão de 12 a 30 anos para esse tipo de crime.