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Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2018 às 17:58
- Atualizado há 2 anos
A campanha de vacinação contra a febre amarela começa, nesta segunda-feira (19), em oito cidades baianas: Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Candeias, Itaparica, Mata de São João, São Francisco do Conde e Vera Cruz. A meta da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) é vacinar pelo menos 95% da população até o dia 9 de março, quando termina a campanha que terá o dia 24 de fevereiro como Dia D.
A vacina será aplicada em doses fracionadas e estará disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nos 126 postos de Salvador. Estudos realizados pela Fiocruz/RJ, referência nacional no assunto, provaram que a utilização da dose fracionada protege o indivíduo por pelos menos oito anos. Após esse período, deve ser feito o reforço da imunização, mas quem já tiver tomado a vacina padrão ao longo da vida não tem necessidade de receber uma nova dose.
Confira a lista dos 126 postos de vacinação contra a febre amarela em Salvador
Pessoas a partir dos dois anos de idade, inclusive indígenas, podem ser vacinadas desde que não apresentem condições clínicas especiais. A intenção é proteger o maior número possível de pessoas contra a Febre Amarela nas localidades com grande contingente populacional e que têm evidência de circulação do vírus e risco elevado de transmissão da doença. A previsão, para todo o estado, é vacinar 3.362.802 de pessoas.
A dose fracionada será administrada em pessoas entre 2 e 59 anos que nunca foram imunizadas contra a doença. Já a dose padrão será disponibilizada apenas para crianças entre 9 meses e menores de 2 anos, pessoas com condições clínicas específicas (como pacientes com HIV/Aids) e viajantes internacionais (o viajante deverá apresentar o comprovante do deslocamento).
O Ministério da Saúde alerta que a vacina é contraindicada para crianças menores de 6 meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até 6 meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Para estes grupos, a orientação é que a pessoa busque ajuda médica, cujo profissional de saúde avaliará o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco de eventos adversos.